segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ver literatura


Visita à exposição
WELTLITERATUR Madrid, Paris, S. Petersburgo, o Mundo!


No passado dia 7 de Novembro, as turmas 12º E e H realizaram uma visita guiada à nova exposição temporária da Fundação Gulbenkian: Weltliteratur, cujo subtítulo, retirado de um poema da autoria de Cesário Verde: “Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo!”, nos sugeria uma exposição literária de grande diversidade idiomática e artística. No entanto, ao entramos em contacto directo com esta, apercebemo-nos que o título nos remete não para a literatura mundial, mas para a imensa variedade da literatura portuguesa. Na verdade, a nossa literatura é tão vasta na diversidade de temas, géneros e autores que conseguimos nela encontrar um Mundo, sem que tenhamos de “viajar” para outros locais (nomeadamente, os referidos no slogan).
Em toda a exposição estão sempre presentes a figura de Fernando Pessoa e a História de Portugal, fortemente interligadas. Pessoa é o principal “protagonista”, o ponto de referência de toda a exposição, assim como os seus contemporâneos, escritores e pintores portugueses que deixaram, para as gerações vindouras, uma herança riquíssima em termos culturais, de dimensões tão grandes quanto o Mundo, mas que, ainda hoje, não é devidamente valorizada. (Visita organizada pelas professoras Helena Cruz e Gabriela Machado)

Ana Teresa Fanico, 12º E

sábado, 22 de novembro de 2008

Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas da Ap12, em reunião realizada no dia 20 de Novembro de 2008


O JA'' considera que o documento que a seguir reproduz tem grande relevância no actual processo de contestação ao modelo de avaliação de professores. Tem relevância porque expõe com clareza e eficácia os principais motivos da contestação e tem relevância por traduzir uma tomada de posição dos órgãos de gestão de um conjunto muitíssimo significativo de escolas, mostrando que a união de esforços é o caminho a seguir esta fase do processo.


Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Exma. Senhora Ministra da Educação
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Com conhecimento ao Exmo. Senhor Presidente da República
aos Exmos. Membros do Conselho Científico para a Avaliação Docente
aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República
ao Conselho de Escolas


Reconhecemos a importância e urgência de criar e aplicar um novo modelo de avaliação que valorize a profissão docente e discrimine positivamente as boas práticas educativas.
Todavia, o modelo expresso no disposto no Decreto Regulamentar nº2/2008 de 10 de Janeiro e nas subsequentes circulares de ajustamento/simplificação/ratificação ou esclarecimento não correspondem ao objectivo primordial da avaliação dos professores – a requalificação permanente do trabalho dos docentes, através de uma prática reflexiva desenvolvida ao longo da vida. Antes, e em oposição, pelos efeitos que arrasta a excessiva quantidade, ambiguidade e controvérsia dos parâmetros/critérios de avaliação e indicadores de medida necessários, este modelo tem apenas fomentado a tensão, a desconfiança e o cansaço dos docentes, que em nada contribuem para a melhoria do seu desempenho individual e colectivo.
Deste modo, as escolas têm-se confrontado com inúmeras dúvidas e dificuldades que tornam inviável a actual aplicação do modelo, tal como está concebido. Em vez de constatarmos “a emergência de uma atitude de envolvimento e empenhamento” por parte dos docentes, como prevê o Conselho Científico para a avaliação dos professores, verificamos que existe nas nossas escolas um preocupante clima de esgotamento, ansiedade, indignação e contestação dos professores e educadores, que está já a prejudicar seriamente o processo de ensino-aprendizagem.
Vimos, pois, por este meio manifestar o nosso profundo desacordo perante este modelo de avaliação e solicitar a sua suspensão. Das inúmeras razões já apresentadas publicamente por diversas escolas, nas quais, na generalidade nos revemos, queremos apenas salientar algumas questões de fundo. São elas:

1. Este modelo coloca em risco a existência de um clima de escola favorável ao trabalho cooperativo e às aprendizagens dos alunos, fomentando a competitividade e o individualismo profissional, pela indução de mecanismos de regulação mercantil em organizações sem fins lucrativos, em tudo distintas das empresariais (Sistemas de quotas, avaliação pelos resultados, entre outros). A escola não é uma empresa e a educação não é uma mercadoria pelo que rejeitamos em absoluto a importação de modelos empresariais para o universo educativo, tal como é o caso em apreço.

2. No quadro do novo regime de autonomia na administração e gestão escolar (Despacho Normativo nº 75/2008), mais uma vez se assume politicamente a importância de reforçar as competências de cada escola, na procura de respostas adequadas a cada realidade específica, de molde a que, guiadas por princípios de equidade e justiça, as organizações possam construir percursos de sucesso para e com as suas populações. Neste contexto, solicitamos que seja concedida a cada escola a competência para encontrar as soluções organizacionais e instrumentais que permitam a avaliação dos professores em situação de progressão de carreira, tendo como referência os normativos legais que regulam as dimensões da profissionalidade docente, em conjugação com as orientações produzidas pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores e os instrumentos de gestão próprios de cada organização escolar (Projecto Educativo de Escola, Projecto Curricular de Escola, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades de Escola e Projecto Curricular de Turma), seguindo princípios de simplicidade, transparência e a edificação de compromissos locais.
Autonomia não é independência. Ao contrário, pressupõe um elevado grau de interdependência, pelo que este posicionamento procura essencialmente consolidar mecanismos de contratualização e co-responsabilização entre os diversos parceiros na gestão do sistema educativo, mecanismos estes há muito esperados pela maioria dos estabelecimentos de ensino e que se crêem fundamentais para a implementação de quaisquer reformas.

3. A natureza exógena da concepção deste modelo, para a qual a maior parte dos professores não foi chamada a participar, subtrai-lhe legitimidade cultural e simbólica; em consequência, a maioria dos docentes não se revê no quadro referencial em que o modelo é definido, o que dificulta (se não mesmo impede) que o mesmo seja devidamente apropriado pelos actores a que se destina e, deste modo, destrói, de raiz, a sua possibilidade de sucesso.

4. No seguimento do referido nos pontos anteriores, manifestamos a nossa inteira disponibilidade e vontade para participar na construção de um novo modelo de avaliação, consentâneo com as orientações produzidas pelo Conselho Científico para a Avaliação Docente e articulado com as políticas públicas europeias sobre esta matéria.

Por tudo quanto foi dito, os subscritores, presidentes dos Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas da Ap12, em reunião realizada no dia 20 de Novembro de 2008, decidiram, por unanimidade:

Reclamar a suspensão deste modelo de avaliação;
Rejeitar qualquer responsabilidade pelos efeitos decorrentes da não aplicação do mesmo.



Escola Secundária Fernão Mendes Pinto

Escola Secundária Cacilhas-Tejo

Escola Secundária Emídio Navarro

Escola Secundária Daniel Sampaio

Escola Secundária Francisco Simões

Escola Secundária Romeu Correia

Escola Secundária António Gedeão

Escola Secundária Monte da Caparica

Agrupamento Vertical de Escolas D. António da Costa

Agrupamento Vertical de Escolas Comandante Conceição e Silva

Agrupamento Vertical de Escolas Elias Garcia

Agrupamento Vertical de Escolas Ruy Luís Gomes

Agrupamento Vertical de Escolas Anselmo de Andrade

Agrupamento Vertical de Escolas da Costa da Caparica

Agrupamento Vertical de Escolas Miradouro de Alfazina

Agrupamento de Escolas do Monte da Caparica

Agrupamento Vertical de Escolas da Trafaria

Agrupamento Vertical de Escolas de Vale Rosal

Agrupamento Vertical de Escolas da Charneca de Caparica

Agrupamento Vertical de Escolas da Alembrança

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Actividades do DEF em dia de festa




Escola Secundária com 2º e 3ºCiclos Anselmo de Andrade
Departamento de Educação Física 2008/2009



Actividades do DEF, desenvolvidas no dia 27 de Outubro, aniversário da Escola

PEDDY PAPER (manhã)
TORNEIO 3X3 DE BASQUETEBOL (tarde)
FORMAÇÃO DE ARBITROS DE FUTEBOL (tarde)

O DEF através do seu plano curricular/ PAA tem como objectivo, desenvolver actividades onde se promova um estilo de vida saudável, integração social, cooperação e a sociabilização dos alunos/professores/funcionários/Pais(E.E), através de um ambiente desportivo e competitivo.
A prática desportiva não abrange somente o contexto físico, é igualmente importante para prevenir a sanidade cognitiva, na medida em que se o exercício praticado for intencional, desperta um conjunto de sensações benéficas a um desenvolvimento cognitivo e saudável.
OBJECTIVOS GERAIS:

- Contribuir para a formação dos alunos através do reconhecimento de finalidades e conteúdos próprios, salientando os de natureza corporal, do domínio da saúde, social, ético e moral e contribuir igualmente para uma cidadania participativa e actuante.
- Promover um bom clima entre os participantes, o respeito pelas normas do espírito desportivo e promover o sucesso pessoal.
- Definir junto dos alunos as implicações e benefícios da participação regular nas actividades físicas e desportivas, valorizando-as do ponto de vista cultural, a sua contribuição para uma estilo de vida activa e saudável.
- Conceber e implementar actividades de complemento curricular na escola, garantindo a sua estreita articulação com os objectivos da actividade curricular de EF e PEE.
- Fomentar o espírito de “fair-play”;
- Optimização de Recursos.
- Sensibilizar os Encarregados de Educação para um maior envolvimento nas actividades da escola.
- Relação professor aluno; aluno/aluno; professor/pais
Esta acção compreendeu um vasto leque de actividades que visaram a estimulação de habilidades motoras e sociais básicas em ambiente escolar, divulgando e permitindo a experiências destas actividades por parte dos alunos, professores, funcionários e pais (E.E.).
Esta acção teve como intuito mobilizar o potencial pedagógico de práticas sociais, culturais e dos recursos da escola foi orientada para promover o reforço de iniciativas de cooperação entre os vários intervenientes. De salientar a participação dos intervenientes (alunos), mais uma vez bastante significativa, como é hábito aliás, pena que nem sempre seja reconhecido e tenha a expressão devida na comunidade Escola – 29 equipas de alunos de várias idades e níveis de escolaridade, participação activa dos professores e dos pais/E.E.
Esta iniciativa, Actividades, promovidas pelo DEF, com a colaboração de todos os seus professores, incluindo os professores estagiários. O Professor Fontes Rosa responsável pela organização e dinâmica do 3X3 e Formação de Árbitros de Basquetebol e a Professora Cristina Sousa pelo Peddy Paper.




Cada Equipa era constituída por 5 elementos, tendo necessariamente de ter um Adulto na Equipa – Professor, funcionário, aluno 12º ano, Pais, E.E…….



Notícia enviada por e-mail pelo professor José Luís Araújo

De regresso à horta





Dia da Escola (27 e 28 de Outubro)

Foram vários os alunos de turmas dos 5º, 6º e 7º anos que participaram nos trabalhos da horta no Dia da Escola. Preparou-se os canteiros, semeou-se favas e ervilhas, plantou-se couves de diferentes tipos e elaboraram-se etiquetas bilingues (português, inglês e até russo, estas com a colaboração do Denis e do Vilan). Inaugurou-se o compostor novo, enorme, que permitirá que, daqui a uns meses, tenhamos composto para enriquecer o solo da horta. Para isso vai ser necessária a colaboração de muito alunos do básico e de mais informação que vai ser transmitida pela engenheira Deolinda Ataíde que virá em breve à escola.
De todos os que colaboraram nos trabalhos da horta no Dia Aberto, destacamos o João, o Leonardo (5º D) e o Pedro (7º B) pelo esforço, disciplina e entusiasmo com que envolveram nas tarefas.
Os trabalhos feitos neste dia foram possíveis porque foi feita a mobilização do terreno, com tractores e enxadas. umas semanas antes, durante um fim-de-semana, pelos serviços camarários

No Dia da Escola, a nossa horta recebeu a visita de alunos do pré-escolar (turma da professora Vera) da Escola JI / EB1 do Pragal e de alunos da universidade sénior, USALMA (disciplina de horti-floricultura leccionada pela professora Graça Almeida Ribeiro). Os mais novos ajudaram na plantação de couves e alfaces e os alunos seniores acompanharam a desmontagem do velhinho compostor, pretexto para troca de ideias sobre compostagem. Acordou-se com ambos os grupos que este seria o início de colaboração a manter ao longo do ano.
Os técnicos da Casa do Ambiente, Mário Estevens e Miguel também visitaram a horta e deixaram algumas sugestões de trabalho.Em articulação com o regresso à horta, no Laboratório 1, os alunos do 12ºB e 12ºG e os professores de Biologia Isabel Cabaço e António Prego prepararam actividades dirigidas a crianças do pré-escolar e a um grupo de alunos seniores da USALMA com vista a aumentar os conhecimentos sobre plantas. Todos eles visualizaram “As plantas por dentro” através da observação ao microscópio de tecidos vegetais, nomeadamente diferentes tipos de raízes, caules e folhas.
Foram ainda desenvolvidas actividades que deram a conhecer outras vertentes associadas à horta: observação e manuseio de sementes de produtos utilizados no nosso quotidiano; observação de amostras de diferentes tipos de solos para comparação com o solo da horta da escola; observação da biodiversidade existente num dos componentes do solo - a água – através da produção de preparações temporárias para observação de microrganismos; visualização dos fósseis encontrados nos terrenos da nossa escola e realização de moldes internos e externos de diferentes tipos de conchas; simulação de uma erupção vulcânica, relacionando-a com a formação dos solos férteis, disponibilidade de elementos minerais e implantação das comunidades vegetais.
Na biblioteca ficaram expostos os trabalhos de desenho de folhas de espécies arbóreas da escola realizados, no ano lectivo transacto, por alunos de duas turmas do 7º ano nas aulas de Educação Visual, sob coordenação do professor Gonçalo Brito. Estiveram igualmente expostos cartazes com informação sobre agricultura biológica.

A horta biológica localiza-se por detrás do Bloco 6, na proximidade da Casa Rural. As intervenções no espaço a horta iniciaram-se no ano lectivo 2007-2008, tendo sido delimitado o terreno com colocação de vedação, e, ao longo do ano, plantação, sementeira e posterior colheita de várias espécies hortícolas. Os trabalhos foram assegurados por 4 professoras e duas turmas do 7º ano. A horta foi pretexto para actividades diversificadas em sala de aula.
O projecto Horta Biologia foi apoiado pelo PAC.
[mais informação em breve]


Coordenação das actividades DIA DA ESCOLA
António Prego, Elisabete Garcia, Isabel Cabaço e Rosário Oliveira.

Euro Life Net

O projecto EuroLifeNet é liderado pelo CITIDEP - Centro de Investigação de Tecnologias de Informação e Democracia Participativa, em conjunto com o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (IES-JRC, ISPRA). Resultante de uma colaboração inovadora entre cientistas, técnicos, estudantes e professores e recorrendo às mais sofisticadas tecnologias, foi possível medir a qualidade do ar (partículas PM2,5) em três regiões de Portugal (Viana do Castelo, Açores e Lisboa e Vale do Tejo) e uma de Itália (Milão-Lombardia).
Para além do impacto científico e pedagógico, o EuroLifeNet pretende alertar os cidadãos para a necessidade urgente de melhorar a qualidade do ar, em particular na União Europeia.
O Projecto EuroLifeNet envolveu mais de 600 alunos do ensino básico e secundário, de 9 escolas em Portugal e Itália, que levaram a cabo o primeiro estudo em larga escala sobre a exposição pessoal às partículas PM2.5, no ano lectivo 2006/2007. A Escola Secundária com 2.º e 3.º ciclos Anselmo de Andrade, em Almada, foi uma das escolas participantes.
Na sequência do trabalho desenvolvido no âmbito do EuroLifeNet, nos anos lectivos 2006/2007 e 2007/2008, terá lugar no próximo dia 17 de Novembro, pelas 14:30h, na Biblioteca da Escola Secundária com 2.º e 3.º ciclos Anselmo de Andrade, a cerimónia de criação do “EuroLifeNet Node”, certificada pela Direcção do Programa.

Almada, 15 de Novembro de 2008
Os professores coordenadores no AEAA,
Dulce Pinto, Fernanda Santos e Carlos Almeida

Ver notícia no site Ciência Hoje clicando aqui

Cidadania e Participação Cívica





Pelas 9h30m, do dia 24 de Outubro de 2008, delegados e subdelegados de diversas turmas da Escola Secundária Anselmo de Andrade partiram rumo a Porto de Mós com o objectivo de participarem na 3ª Acção Educativa – Cidadania e Participação Cívica.
Esta acção tem como finalidade proporcionar aos delegados e subdelegados uma reflexão sobre os seus direitos e deveres enquanto representantes das turmas e ainda como agir em diferentes situações.

A viagem decorreu sem problemas. Os delegados apresentaram-se um a um e tiraram-se as primeiras impressões.
A chegada à Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Mira de Aire ocorreu às 12h30m, onde a professora Élia Martins atribuiu aos representantes das turmas a actividade nº 1 que tinha como objectivo apresentar um delegado à sorte. Depois do sorteio, os pares foram fazer uma entrevista de modo a conhecerem um pouco mais de cada um.
Feita a entrevista seguiu-se o almoço na cantina da escola onde houve mais um momento de convívio entre todos os presentes, inclusive os alunos da Escola de Mira de Aire.
Por volta das 14h00m, começaram as 1ª e 2ª partes da Acção, no anfiteatro da escola, actividade que foi dirigida pelas Professoras Maria Margarida Lucena e Élia Martins e ainda pelo Professor Paulo Ferreira.
A primeira parte da acção foi a apresentação dos pares ao resto dos delegados e subdelegados, tendo cada um explicado aos restantes os motivos que o levaram a aceitar o cargo de delegado.
Acabadas as apresentações realizou-se uma ligação onde estavam explícitas as características de um delegado:

Nós (delegados)

Líderes

RESPONSABILIDADE: SOCIÁVEIS PROPOSTAS COMUNICAÇÕES
Sensata
Cumpridora


Após a realização da ligação, os professores entregaram a actividade nº 2 tinha como objectivo destacar os aspectos positivos e negativos da escola e dos estudantes. Esta actividade foi realizada, primeiro, individualmente e depois em grupos, que foram escolhidos casualmente.
Após o destacamento dos pontos positivos e negativos, elaborou-se a seguinte tabela:

Escola-Positivo:
Actividades diversas
Salas de apoio
Internet
Instalações
Alimentação do bar
Organização
Bons Professores
Escola-Negativo:
Espaço exterior mal aproveitado
Falta de A.A.E
Papel Higiénico
Conjunto de espaços cobertos
Água fria

Estudantes-Positivo:
Acolhedores
Comunicativos
Simpáticos, alegres e amigos
Criativos
Participativos
Organizadores de Festas
Empenhados (A.E)

Estudantes-Negativo:
Má criação dos mais novos
Descriminação
Falta de higiene pessoal
Mau uso do material escolar
Competitividade
Diferentes faixas etárias
Violações de regras
Esquecimentos
Irresponsabilidade
Má formação

Depois a tabela estar concluída, cada delegado deu a sua opinião sobre os aspectos negativos da escola e elegeram-se os 3 problemas que deviam ser tratados, da escola e dos estudantes.
O debate durou até às 18h00m quando o grupo foi levado até às instalações da Pousada da Juventude de Alvados em Porto de Mós. Após a instalação ter sido feita tranquilamente, os alunos concentraram-se no terraço da pousada a conviverem uns com os outros de forma a tornar esta acção divertida e original.

Às 19h00m o grupo jantou na pousada e concluída a refeição juntou-se na sala para participar no Jogo da Mímica juntamente com os professores. Acabada a actividade, os delegados recolheram-se para os seus aposentos onde foram dormir.
Por volta das 8h00m, do dia 25 de Outubro, os delegados tomaram o pequeno – almoço na Pousada e por volta das 9h00m estavam prontos para concluir a 3ª e última parte da Acção Educativa.

O início da 3ª parte foi marcado pelo debate dos assuntos votados e apresentaram-se propostas para resolver os problemas da escola e dos alunos. Este debate foi feito em pequenos grupos. Cada grupo tinha de arranjar forma de resolver um dos três problemas da escola tendo havido propostas decentes e plausíveis para serem aplicadas aos problemas que foram votados. Acabado o debate começou a actividade nº3 com a formação de novos pequenos grupos.
A actividade nº3 tinha o objectivo de alterar os deveres dos delegados quando confrontados com problemas de indisciplina nas salas de aula e fora das mesmas. Seguiu-se um novo debate sobre as medidas a serem tomadas pelos delegados em situações desse género.

Fizeram-se várias reflexões sobre como agir e, acabada a discussão, seguiu-se a quarta e última actividade. Esta última actividade falava sobre como proceder enquanto delegado e a quem se dirigir para resolver os problemas. Formaram-se, de novo, pequenos grupos e debateu-se uma última vez sobre a actividade nº4.
Após o debate, a professora concluiu a temática da Acção e entregou aos delegados uma síntese sobre a mesma.
Por volta das 13h00m seguiu-se o almoço e acabado este, os delegados e subdelegados foram arrumar as malas para partirem rumo a Almada. A saída da Pousada da Juventude de Alvados ocorreu pelas 14h00m e a camioneta encaminhou-se para as Grutas de Mira de Aire.
A visita durou por volta de duas horas. Acabada a visita, os delegados encontravam-se prontos para regressarem a Almada. A chegada ocorreu pelas 18h00m.

Enquanto delegado, penso que estas acções são muito importantes e ricas pois aprende-se, de certa forma, a respeitar o próximo e a pensar nos problemas em vez de não fazer nada para os resolver. Gostava ainda de salientar o apoio e o meu maior respeito pelo Conselho Executivo por oferecer esta viagem aos delegados para proporcionar modos de vida correctos e ideologias, que todas as pessoas deviam seguir, aos seus alunos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Moção

O JA'' publica o texto integral da Moção aprovada em Reunião Geral de Professores solicitando a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho que tanta tinta (e tanta gente) tem feito correr. A Moção foi apresentada pelo Departamento de Expressões e foi aprovada por unanimidade.





Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, Almada

Moção


A presente moção destina-se a evocar um conjunto de razões que levam os docentes deste Agrupamento de Escolas a discordar veementemente do Modelo de Avaliação Docente constante no Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro.
1. Consideramos que a avaliação do desempenho é uma necessidade e constitui um valioso instrumento com potencialidades para proporcionar melhorias nas práticas lectivas dos docentes e no funcionamento das instituições educativas que conduzam à obtenção de resultados convincentes nas aprendizagens dos nossos alunos.
2. Consideramos que o modelo de avaliação que se tem tentado pôr em prática está longe de permitir alcançar os objectivos referidos no ponto anterior porque:
a) A sua aplicação se tem revelado inexequível pela carga burocrática que implica e não permite uma prática de avaliação pautada por critérios de rigor, imparcialidade e justiça, como é exigível numa acção desta natureza;
b) Este modelo não tem em conta a diversidade de situações que caracteriza a profissão docente e não permite criar instrumentos de registo capazes de respeitar as especificidades próprias da actividade lectiva e não lectiva;
c) Os elementos de referência de avaliação propostos neste modelo são injustos na medida em que enfatizam muito mais os resultados escolares dos alunos que as práticas lectivas dos docentes;
d) Os resultados escolares dos alunos surgem, mais uma vez, em primeiro lugar no Artigo 9º, referente aos objectivos individuais dos docentes, vincando a sensação que todo o documento se orienta no sentido quase obsessivo de garantir melhorias estatísticas por decreto, ficando a qualidade do trabalho docente relegada para um nível acessório;
e) A fixação de percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente estabelecida no artigo 21º choca com o princípio orientador declarado no artigo 3º, segundo o qual este modelo de avaliação contribuiria para o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, potenciando situações injustas e insustentáveis em termos éticos e profissionais;
f) A actividade dos avaliadores afigura-se demasiado pesada e complexa, assentando na análise de instrumentos de registo em número exagerado, concebidos de forma confusa e que se revelam muito pouco eficazes quando aplicados na prática.
3. Pelo que atrás fica exposto, os professores deste agrupamento de escolas não reconhecem ao modelo de avaliação em análise qualidades suficientes no sentido de garantir um processo de avaliação transparente, eficaz e promotor de um ambiente de trabalho saudável que nos possa conduzir aos patamares de qualidade e excelência que desejamos para o Ensino Público no nosso país.
4. Preocupados com a situação insustentável que se está a criar nas nossas escolas na tentativa de aplicação prática deste modelo de avaliação que se revela inexequível e injusto, os professores do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade propõem a sua suspensão, bem como a abertura de um processo de diálogo que permita a definição de um novo modelo que esteja de acordo com as reais necessidades da Comunidade Educativa.
5. Qualquer decisão que venha a ser tomada na sequência desta moção deve preservar os direitos e interesses dos docentes em regime de contrato. Os professores do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade propõem, neste caso particular, a manutenção do modelo de avaliação simplificado aplicado no ano lectivo transacto.

Almada, 14 de Novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Manifestação

O JA'' esteve na manifestação de protesto que reuniu 120 mil professores em Lisboa no passado Sábado (segundo dados dos organizadores uma vez que a Polícia de Segurança Pública não adiantou qualquer número) e registou algumas imagens que a seguir publica.

A dimensão do protesto não deixa (quase) ninguém indiferente.

RS

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

À atenção da Comunidade Educativa

PROJECTO SEXUALIDADE E AFECTOS
2008/09
CONVITE


Neste ano lectivo, o Projecto Sexualidade e Afectos pretende:
Ø Continuar as boas práticas de actuação dos anos anteriores;
Ø Oferecer à comunidade educativa óptimas razões para continuar a ser um projecto fundamental no âmbito da Educação para a Saúde;
Ø Dinamizar acções importantes ao desenvolvimento pessoal e social dos jovens para além dos aspectos biológicos.

Vai estando atento aos placards!
Comunicaremos em breve contigo!
As primeiras acções a realizar vêm aí!

Por isso…o nosso CONVITE ao teu envolvimento neste processo e a esta temática, sabendo desde já que serás o nosso parceiro de eleição.

Contacta os seguintes professores:
Deolinda Reis, Filomena Sousa, Isabel Cabaço, Jardim Pereira,
José luís Figueiredo, Lourdes Rodrigues, Luísa Varela.

Esperamos por ti

O Grupo Dinamizador
Luísa Varela

informação recebida por e-mail enviado pela professora Luísa Varela


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Visita ao Instituto de Medicina Molecular


O JA'' recebeu a notícia que a seguir publica, enviada por e-mail pela professora Emiltina Matos. O editor não quer deixar de assinalar a qualidade do texto e espera que sirva de exemplo e incentivo ao envio de mais material para publicação. A aluna que assina a notícia está de parabéns.


Visita ao Instituto de Medicina Molecular

Na passada terça-feira, dia 20 de Outubro de 2008, as turmas 10ºA de Ciências e Tecnologias e 12º E de Ciências Sociais e Humanas, acompanhadas pelas professoras Emiltina Matos, Luísa Lopes, Fernanda Melo e Gabriela Machado, deslocaram-se ao Instituto de Ciência Molecular, sedeado na Faculdade de Medicina de Lisboa. Esta visita realizou-se no âmbito do projecto “Educar para a Saúde”.
O jovem director da estrutura do Biobanco do Instituto, Dr. Tiago Fleming Outeiro, numa apelativa e esclarecedora apresentação, falou sobre a ciência e a área concreta onde incidem os seus estudos actuais, as doenças degenerativas do foro neurológico, conduzindo-nos, posteriormente, em visita ao seu laboratório. Pudemos clarificar e aprofundar algumas noções científicas, conhecer de perto o desenvolvimento do trabalho científico, e a experiência pessoal do neurocientista.
É recorrendo a amostras biológicas, sangue, saliva, massa cerebral, entre outras, de pacientes portadores das doenças neurodegenerativas e pacientes saudáveis, que a sua equipa analisa molecularmente reacções e características para estabelecer comparações e encontrar soluções para prevenção e tratamento destas doenças.
O detalhado armazenamento do biobanco, constituído pela recolha de inúmeros extractos e tecidos e seus estudos clínicos, contará brevemente com a doação de cérebros humanos. Este banco estará disponível a toda a comunidade científica e formará conjuntamente com o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e os Hospitais da Universidade Coimbra, uma rede nacional.
O Dr. Tiago Fleming Outeiro revela-se, assim, um investigador exímio e inovador, visto levar a cabo um projecto nunca outrora posto em prática no domínio da neurociência em Portugal, mas sem nunca perder a sua humildade. Elogiou o mérito dos cientistas portugueses, comparativamente aos estrangeiros, cuja única diferença é a falta de apoio dada aos investigadores em Portugal. Desfez os mitos comummente associados aos cientistas, reforçando de igual forma o importante papel da vertente humana no seu trabalho e foi com uma generosa e calorosa simplicidade que partilhou connosco o seu percurso, motivando-nos a seguir as nossas vocações.
Helena Antunes Simões nº5 12ºE