Não foi apenas uma manif de jovens, embora eles constituíssem o grosso dos participantes. Nos últimos tempos não tinha visto tantos estudantes com aspecto de alunos do secundário (alguns da Anselmo) na rua, ao lado das gerações que costumam ser apelidadas de mais politizadas e intervenientes. Como nos livros do Timtim: dos 7 aos 77, a manif cruzou todos os níveis etários.
A afirmação de palavras de ordem individualizadas foi uma constante nos cartazes artesanais. Eram muitas cabeças a desfilar, no meio de uma profusão de artefactos para registar imagens e enviar informação instantânea (desde o telemóvel, até às câmaras das televisões).
Alguma gente conhecida, mas muito mais desconhecida.
O Rossio encheu e o final da manif teve de avançar para junto do rei. Às sete da tarde estava acabando.
E como será quando os nossos atuais alunos se prepararem para entrar no mercado de trabalho?
Luís Miranda
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