“É a guerra aquele monstro que se
sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome,
tanto menos se farta. É a guerra aquela tempestade terrestre, que leva os
campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em um momento
sorve os reinos e monarquias inteiras. É a guerra aquela calamidade composta de
todas as calamidades, em que não há mal algum que, ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que
seja próprio e seguro.”
Padre
António Vieira
As
guerras e os conflitos fizeram, desde sempre, parte da história da humanidade,
desde as guerras que estudamos nos livros de História até aos mais recentes
conflitos no Médio Oriente. Perante esta constatação, resta uma pergunta: será
que algum dia tudo isto irá ter fim?
Todos
os dias somos bombardeados por notícias relacionadas com a guerra um pouco por
todo o mundo. Basicamente é disso que os noticiários vivem: 30 mortes aqui,
mais um atentado ali, um tiroteio acolá… mas o que motiva toda esta violência e
desrespeito pela vida do próximo?
O
ser humano, por vezes, não consegue exercer autodomínio sobre si próprio. A
vontade de ter o controlo da situação, o poder e também a ambição de ter mais
do que o seu vizinho, leva-o a agir, a ponto de matar. Não aceitar que outra
pessoa pode ser diferente de nós também é uma das razões pelas quais a guerra
existe. Independentemente da cor da pele, etnia, religião, poder económico,
todos temos direito à vida e também a obrigação de respeitar os outros.
Pensemos
nos milhões de pessoas que durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial mataram. Nos
milhares que morreram sob o regime de Hitler nos campos de concentração. Nas
centenas de pessoas que morrem todos os dias. Muito provavelmente, estas vidas
poderiam ser poupadas se os cidadãos seguissem princípios, valores morais e
religiosos, como por exemplo, os mandamentos bíblicos “não matarás”, “não
roubarás”. Não é por acaso que existe um texto bíblico gravado na parede da sede
da ONU e que diz “(…) e estes converterão as suas espadas em lâminas de arado,
e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação,
nem aprenderão mais a guerra.”.
Acredito
verdadeiramente que se todos nós seguíssemos verdadeiros princípios e valores,
a guerra não teria que ser, um mal necessário e inevitável.
Marta Oliveira, 11ºE
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