quarta-feira, 12 de março de 2014

A GUERRA- UM MAL NECESSÁRIO E INEVITÁVEL


“É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome, tanto menos se farta. É a guerra aquela tempestade terrestre, que leva os campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em um momento sorve os reinos e monarquias inteiras. É a guerra aquela calamidade composta de todas as calamidades, em que não há mal algum que, ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que seja próprio e seguro.”
Padre António Vieira
As guerras e os conflitos fizeram, desde sempre, parte da história da humanidade, desde as guerras que estudamos nos livros de História até aos mais recentes conflitos no Médio Oriente. Perante esta constatação, resta uma pergunta: será que algum dia tudo isto irá ter fim?
Todos os dias somos bombardeados por notícias relacionadas com a guerra um pouco por todo o mundo. Basicamente é disso que os noticiários vivem: 30 mortes aqui, mais um atentado ali, um tiroteio acolá… mas o que motiva toda esta violência e desrespeito pela vida do próximo?
O ser humano, por vezes, não consegue exercer autodomínio sobre si próprio. A vontade de ter o controlo da situação, o poder e também a ambição de ter mais do que o seu vizinho, leva-o a agir, a ponto de matar. Não aceitar que outra pessoa pode ser diferente de nós também é uma das razões pelas quais a guerra existe. Independentemente da cor da pele, etnia, religião, poder económico, todos temos direito à vida e também a obrigação de respeitar os outros.
Pensemos nos milhões de pessoas que durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial mataram. Nos milhares que morreram sob o regime de Hitler nos campos de concentração. Nas centenas de pessoas que morrem todos os dias. Muito provavelmente, estas vidas poderiam ser poupadas se os cidadãos seguissem princípios, valores morais e religiosos, como por exemplo, os mandamentos bíblicos “não matarás”, “não roubarás”. Não é por acaso que existe um texto bíblico gravado na parede da sede da ONU e que diz “(…) e estes converterão as suas espadas em lâminas de arado, e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”.
Acredito verdadeiramente que se todos nós seguíssemos verdadeiros princípios e valores, a guerra não teria que ser, um mal necessário e inevitável.
Marta Oliveira, 11ºE



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