No passado dia 12 de Maio do presente ano, as turmas da área Ciências e Tecnologias do 12º ano dirigiram-se a Coimbra para visitar a Escola Superior Agrária de Coimbra, bem como dar um passeio por esta cidade historicamente universitária.
Depois de uma viagem de cerca de 3 horas, a chegada à cidade não poderia ter sido mais ansiada. Para nossa satisfação, tivemos de imediato contacto com animais, tendo cada aluno dado uma volta num magnífico cavalo branco.
Depois de uma viagem de cerca de 3 horas, a chegada à cidade não poderia ter sido mais ansiada. Para nossa satisfação, tivemos de imediato contacto com animais, tendo cada aluno dado uma volta num magnífico cavalo branco.
Observação do aparelho reprodutor de um cavalo e de uma égua, para posterior inseminação artificial
Seguiu-se o diagnóstico da fase do ciclo reprodutor da égua, na qual o veterinário fez uma apalpação rectal e exame ginecológico. A partir de uma ecografia pôde observar-se o útero, bem como os ovários e o desenvolvimento folicular. Com o auxílio do aparelho computorizado que produz a imagem mediu-se o folículo mais desenvolvido, e concluiu-se se seria boa altura para realizar a inseminação.
Já com o cavalo, procedeu-se à recolha de sémen: primeiramente aproximou-se o mesmo da fêmea para ele ter contacto com as feromonas e, de seguida, foi colocado um tubo comprido que envolveu o pénis do mesmo, até ele ejacular e o sémen ficar retido no tubo. Os passos seguintes foram a recolha e observação do sémen ao microscópio, onde se observaram pequenos espermatozóides.
O último passo da observação da reprodução animal foi a inseminação artificial, já que se verificou que existia um folículo muito desenvolvido e quase a ser libertado do ovário da égua. O sémen previamente recolhido foi colocado numa seringa ligada a um cateter, procedendo-se, de seguida, à introdução do cateter no útero da égua e à transferência do sémen.
Aula sobre multiplicação vegetativa in vitro
Na segunda parte desta visita de estudo dirigimo-nos até ao edifício principal da escola, onde nos dividiram em dois turnos.
O engenheiro e professor da escola que nos deu a aula revelou-nos várias informações sobre o processo de multiplicação vegetativa que é usado para, a partir de uma pequena parte de uma planta, produzir milhões de plantas idênticas entre si e idênticas àquela que lhes deu origem. Foi-nos explicado que, para reproduzir assexuadamente a planta pretendida, é necessário um meio de cultura rico em nutrientes e de composição semi-sólida, produzido a partir da substância ágar-ágar.
Como nos foi esclarecido, esta técnica de produção de plantas in vitro pode ser divida em quatro fases distintas:
• Fase da multiplicação – Na qual um ápice merismático é retirado da axila de uma ramificação e, depois de separado do primórdio folicular e das escamas, é colocado em meio de cultura, onde se multiplica e se consegue obter um número considerável de futuras plantas.
• Fase de enraizamento – Consiste na transposição das plântulas para um meio de cultura rico em carvão activo, que induz a formação de raízes.
• Fase de desenvolvimento da parte aérea – Nesta fase volta-se a transpor a futura planta para outro meio de cultura, este no qual estão disponíveis as características necessárias ao desenvolvimento das folhas e do caule do organismo.
• Fase de aclimatação - Consiste em colocar as novas plântulas em diferentes estádios de adaptação, começando por coloca-las numa estufa com um alto nível de humidade cerca de 99,9% e sucessivamente baixando esse nível até as plântulas chegarem ao solo, no campo.
Seguiu-se o diagnóstico da fase do ciclo reprodutor da égua, na qual o veterinário fez uma apalpação rectal e exame ginecológico. A partir de uma ecografia pôde observar-se o útero, bem como os ovários e o desenvolvimento folicular. Com o auxílio do aparelho computorizado que produz a imagem mediu-se o folículo mais desenvolvido, e concluiu-se se seria boa altura para realizar a inseminação.
Já com o cavalo, procedeu-se à recolha de sémen: primeiramente aproximou-se o mesmo da fêmea para ele ter contacto com as feromonas e, de seguida, foi colocado um tubo comprido que envolveu o pénis do mesmo, até ele ejacular e o sémen ficar retido no tubo. Os passos seguintes foram a recolha e observação do sémen ao microscópio, onde se observaram pequenos espermatozóides.
O último passo da observação da reprodução animal foi a inseminação artificial, já que se verificou que existia um folículo muito desenvolvido e quase a ser libertado do ovário da égua. O sémen previamente recolhido foi colocado numa seringa ligada a um cateter, procedendo-se, de seguida, à introdução do cateter no útero da égua e à transferência do sémen.
Aula sobre multiplicação vegetativa in vitro
Na segunda parte desta visita de estudo dirigimo-nos até ao edifício principal da escola, onde nos dividiram em dois turnos.
O engenheiro e professor da escola que nos deu a aula revelou-nos várias informações sobre o processo de multiplicação vegetativa que é usado para, a partir de uma pequena parte de uma planta, produzir milhões de plantas idênticas entre si e idênticas àquela que lhes deu origem. Foi-nos explicado que, para reproduzir assexuadamente a planta pretendida, é necessário um meio de cultura rico em nutrientes e de composição semi-sólida, produzido a partir da substância ágar-ágar.
Como nos foi esclarecido, esta técnica de produção de plantas in vitro pode ser divida em quatro fases distintas:
• Fase da multiplicação – Na qual um ápice merismático é retirado da axila de uma ramificação e, depois de separado do primórdio folicular e das escamas, é colocado em meio de cultura, onde se multiplica e se consegue obter um número considerável de futuras plantas.
• Fase de enraizamento – Consiste na transposição das plântulas para um meio de cultura rico em carvão activo, que induz a formação de raízes.
• Fase de desenvolvimento da parte aérea – Nesta fase volta-se a transpor a futura planta para outro meio de cultura, este no qual estão disponíveis as características necessárias ao desenvolvimento das folhas e do caule do organismo.
• Fase de aclimatação - Consiste em colocar as novas plântulas em diferentes estádios de adaptação, começando por coloca-las numa estufa com um alto nível de humidade cerca de 99,9% e sucessivamente baixando esse nível até as plântulas chegarem ao solo, no campo.
Passeio pela cidade de Coimbra
Saímos da escola novamente de autocarro em direcção à universidade de Coimbra, onde demos um passeio e tirámos algumas fotografias de recordação. De seguida descemos toda a cidade em direcção ao rio, sendo que, devido ao calor, parámos numa esplanada para nos refrescarmos com gelados e refrigerantes.
Enquanto alguns se refastelavam na sombra da esplanada, outros preferiram ir à descoberta, e acabámos por entrar na Igreja de Santa Cruz. Assim, pudemos observar o túmulo de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, para além de lindíssimos painéis de azulejos tipicamente portugueses.
Estava quase na hora de regressar para Almada quando descobrimos perto do rio uma pequena pastelaria que vendia pastéis de tentugal, uma especialidade local. Não resistimos.
Chegadas as 16:40h e depois de um dia muito preenchido, tivemos de embarcar.
Ana Gonçalves
Diogo Mesquita
12ºA
Diogo Mesquita
12ºA
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