A turma do 12º A da Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Anselmo de Andrade esteve presente na Mostra de Ensino, na Oficina de Cultura, em Almada, para divulgação à comunidade do Projecto Daphnia. Visto ter sido um projecto abrangentemente explorado por turmas de anos lectivos anteriores, tivemos a oportunidade de dar continuidade ao trabalho realizado por antigos alunos da escola.
ola, espírito esse que envolve delineação de objectivos, concretização dos mesmos e cooperação. Deste modo, após os visitantes observaram Daphnias ao microscópio, procedeu-se uma explicação sobre o ciclo de vida e alimento deste microcrustáceo, bem como sobre as experiências laboratoriais que realizámos com álcool (depressor), nicotina e cafeína (estimulantes).
No passado dia 5 de Maio de manhã, os alunos da turma B do 12º ano participaram na Mostra de Ensino através da actividade “Contar Ciência” que teve lugar na Oficina de Cultura em Almada.
Previamente, os alunos elaboraram posters de divulgação e sensibilização sobre diversos temas da área da Saúde, incluindo aspectos importantes do desenvolvimento do conhecimento científico. Os temas tratados foram:
. Vacinas
. Antibióticos
. Antídotos
. Diabetes
. Imunodeficiência congénita
. Lúpus
. Alergias.
. Pasteur
Inicialmente entravam poucas pessoas, mas depressa a situação se alterou. Os alunos foram para o exterior do edifício da Oficina de Cultura e abordaram directamente os transeuntes, oferecendo-lhes folhetos informativos que também elaboraram.
Jovens e adultos aderiram à proposta e conversaram, jogaram, ouviram, responderam, perguntaram com base nas apresentações feitas pelos grupos.
Os alunos realçam que nem tudo foi fácil, pois muitas pessoas passavam com pressa e nem sempre correspondiam às suas solicitações. É a vida real.
Os alunos de Artes do 12º ano da escola Fernão Mendes Pinto mostraram-se particularmente interessados e partilharam também os seus trabalhos 3D, da área de Informática, connosco. A aproximação e partilha de experiências alargou-se a outras escolas, como é o caso da Emídio Navarro cujos professores e alunos se mostraram entusiastas com a actividade que elogiaram.
Momentos como este, em que o empenho dos nossos alunos nos enche de orgulho, são registados naturalmente com satisfação.
3º torneio de ténis de mesa.
Não sei como começar, como dizer, bem…vou deixar-me de rodeios e contar um episódio a que assisti.
Estava no Café da Esquina, quando apareceu o Tó Zé, assustadíssimo, vociferando e gesticulando freneticamente porque os pacotes de televisão iam subir de preço. O homem estava em pânico! Até pensei que ele ia pegar no microfone do karaoke lá do café e, em voz alta, convocar uma manifestação contra o governo. Sim, uma manif, estamos em democracia ou não? Não é proibido dizer o que nos preocupa em voz alta, pois não? E quando alguém começa a falar alto, costuma juntar-se gente, não é verdade? Daí eu ter usado a palavra manifestação.
Estive tentado a acalmar o pobre coitado, dizendo que deveria estar errado porque tenho recebido folhetos a publicitar, precisamente, o contrário. Mas ele continuava a queixar-se da vida que tinha, do emprego que não tinha, disto e daquilo.
Acabei por me ir embora, a pensar no quanto a TV pesa na vida do cidadão e como ela se pode tornar numa droga viciante: não se consegue passar sem a tal “caixinha” que nos leva o mundo até casa. Já são poucas as pessoas que têm a velha e simpática tradição de ligar a telefonia, que depois passou a dar pelo nome de rádio, juntar os amigos para ouvirem as notícias, ou então, pegar num jornal e exercitar os dotes de leitor, em vez de estragar os olhos, encher a mente com anúncios, publicidade enganosa, meias verdades ou meias mentiras…enfim, a manipulação dos media. Para não falar na tendinite de tanto zapping.
Tenho um conselho a dar ao Tó Zé: ir aos vários canais de comunicação televisiva e tentar negociar os preços. Se não conseguir, a ele e a todos sugiro que peguem num livro e deixem a imaginação invadir-vos.
Termino com um neologismo(?), ou será um vocábulo do novo acordo ortográfico(?): DESTRESSEM.
Um desafio para o CNO Anselmo de Andrade
Desde Janeiro do corrente ano, mais de 350 desempregados inscreveram-se no Centro Novas Oportunidades Anselmo de Andrade. Esta nova realidade resulta da publicação do despacho 17658/2010 de 25 de Novembro que visa a integração da população desempregada, com escolaridade inferior ao 12º ano, nos Centros Novas Oportunidades, em parceria com o Centros de Emprego de Almada.
Passamos, de seguida, a explicitar o trabalho realizado com estes adultos. Numa primeira fase, de acolhimento, realizam-se sessões de esclarecimento que dão a conhecer o programa e os diferentes percursos possíveis para uma melhoria da qualificação escolar e profissional. Em seguida, procede-se à fase de diagnóstico, através de preenchimento de questionários e realização de entrevistas individuais a todos os candidatos. Esta etapa revela-se muito importante dado que permite conhecer os adultos nos seus percursos individuais, interesses e motivações. Terminada a etapa de diagnóstico, estão reunidas as condições para dar resposta (sempre que possível) às necessidades formativas de cada candidato e ao encaminhamento para as ofertas existentes.
Dos candidatos que passaram por este processo, muitos foram aqueles que apresentaram condições para reconhecer, validar e certificar as aprendizagens que desenvolveram ao longo das suas vidas, estando já integrados em grupos de RVCC (reconhecimento, validação e certificação de competências). Outros foram encaminhados para percursos formativos e profissionalizantes nas mais diversas áreas.
Apesar do esforço acrescido que a integração destes candidatos exigiu (e continua a exigir) à equipa técnico-pedagógica do nosso Centro, congratulamo-nos com o grau de satisfação e reconhecimento evidenciados pelos adultos integrados no programa. Acreditamos que, para além da inversão do padrão de baixas qualificações, esta iniciativa é uma mais-valia no enriquecimento e valorização pessoais.
A equipa técnico-pedagógica
