Na actualidade em que vivemos, a solidariedade na minha opinião começou a ser vista quase como uma moda. A cooperação que esta simboliza passou a não ser só um simples acto de bondade para com quem necessita para também passar a ser uma satisfação pessoal, pela visibilidade social ou pelo receio de um “troca de lugares”. Isto é, temos sempre a sensação de que se fizermos algo que ajude alguém, poderemos não vir a ser punidos pelo desprezo por essa pessoa e assim não vir a sofrer desse destino de necessidade. Também é bem visível a solidariedade pela visibilidade social, publicitada pelos média, favorecendo as figuras públicas. Este acto não deixa de ser solidariedade mas por vezes o mediatismo dado a certas “celebridades” parece apenas alimentar-lhes o ego. No entanto, acredito na solidariedade pura. Por experiência, sei que esta pode ser uma coisa simples, feita todos os dias. O exemplo que quero dar vai de encontro às nossas pequenas habilidades mas que se podem converter em grandes actos de solidariedade. Há uns tempos li um artigo que descrevia a vida de um rapazinho que pegando num livro apenas via as imagens para compreender a história, pois não sabia ler. O mesmo acontecia com a sua mãe, para contar essa mesma história ao seu filho, apenas o podia fazer olhando para as ilustrações. A habilidade de saber ler é algo que alguns de nós achamos extremamente simples. Com efeito, uma pessoa interessada neste caso, foi todos os dias ler algo a esse rapaz, confortava-o e ensinava-o a ‘simplicidade’ de saber ler e escrever. Tal como referi, essa habilidade tornou alguém mais feliz e a simplicidade originou algo extraordinário.
Ana Sofia Gomes Reis 12ºD
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