Espectáculo!!!

Exit

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A turma E do 9º Ano da E.S.A.A. apresenta:

Life goes on

Quarta-feira, 3 de Junho de 2009, 21.30h
Sala Experimental, Teatro Municipal de Almada
Direcção: Paulo Vieira

Sobre o espectáculo:

Music makes the people, come together, já dizia a outra senhora, a Rainha da Pop.
Este espectáculo pretende ser um confronto entre a música e o público, entre o público e os actores, entre os actores e a sua própria pessoa, desfocando as relações entre a representação e a vida.

Através da linguagem da Música, aliada à linguagem da Dança (nas suas diferentes expressões), assente na capacidade comunicativa do Teatro.

P.S. Este espectáculo não é aconselhável a pessoas que não dominem a língua inglesa.

A primeira planta do amendoim na horta biológica da escola

O Luís Seco, do 5º A, trouxe a sua plantinha que nasceu de uma semente de amendoim que tinha semeado há 3 semanas. Os colegas da turma também semearam amendoins, mas o Luís conseguiu ver resultados mais cedo, talvez por ter mantido o copinho de terra com a semente na cozinha, num ambiente quentinho.

Para aprendermos como lidar com a plantinha do amendoim, convidámos a funcionária do bloco 3, a D. Lídia, para nos falar sobre os amendoins porque esta senhora viveu em Angola com os pais, que tinham uma quinta com plantações de amendoins. Ficámos a saber que a planta precisa de temperatura elevada para se desenvolver e de água, claro. A D. Lídia explicou-nos que o fruto (o amendoim) cresce dentro da terra. Estranho….

No dia 22 de Maio, a plantinha foi transplantada para a terra da horta, com muito cuidado. Colocámos uma protecção (uma garrafa de plástico cortada e aberta nos dois lados), que funciona como estufa e colocou-se composto para ajudar a planta a desenvolver-se. Em breve outras plantinhas se lhe juntarão quando que os restantes alunos da turma trouxerem as suas.

Estamos todos curiosos para ver como esta planta se desenvolve e como vamos conseguir colher amendoins. Mais notícias em breve…. Prometemos dar-vos ainda a receita de manteiga de amendoim da avó do João do 5º D.

Elisabete Garcia e Rosário Oliveira, com a turma 5º A

Entrega de prémios

A ansiedade é grande. A espera estraga os nervos aos concorrentes. Alguns deles já têm dificuldade em dormir a horas decentes e, ultimamente, aparecem ensonados nas aulas a ponto de encostarem a cabeça ao tampo da carteira. Nem na entrega dos Globos de Ouro há um tal nível de ansiedade e sonolência!

Finalmente há uma data marcada para a entrega de prémios mais aguardada da última década e meia. Será no dia 4 de Junho às 12horas e 45minutos, na Casa Rural. O suspense é grande, ninguém sabe ao certo quem ganhou os prémios. Os diferentes júris desapareceram em parte incerta para fugirem ao assédio da imprensa e dos familiares dos concorrentes.

Toda a escola está convidada a comparecer e desfrutar o momento da revelação dos premiados. É giro.

RS

Encontro de Gerações

O “Encontro de Gerações” surgiu para dar resposta à necessidade de criação de uma actividade inserida na área 4 do estágio pedagógico do 5º Ano da licenciatura de Ciências do Desporto, ramo Educação Física e Desporto Escolar, da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa. Consistia numa troca de conhecimentos e contacto entre duas gerações distintas através de jogos e danças tradicionais, no sentido de promover a actividade física.


A sua pertinência englobou tanto o contacto de diferentes gerações como a motivação para a prática de actividades físicas motivadores e dinâmicas que promovem a saúde e o bem-estar físico e psíquico. A experiência de juntar fachas etárias e gerações diferentes pode ser bastante enriquecedor para promover a reflexão e divulgação de experiencias, auxiliando a captação de novos conhecimentos estimulando a imaginação dos intervenientes.

Concordamos quando Scarpato e colaboradores (2007) indicam que não vêm com bons olhos a delimitação restritiva dos conteúdos em jogo, desporto, dança, luta e ginástica, mas se animam com a ideia com uma Cultura Corporal de Movimento, em que os conteúdos típicos possam ser abrigados pela Educação Física. A dança, o desporto, as brincadeiras, entre outros conteúdos, ganham novo foco: o processo educacional está no centro das atenções. Não se trata mais do desporto pelo desporto, e sim da Educação pelo Desporto.” Queremos então mostrar que não se trata apenas do ensino das matérias mais comuns aos olhos de todos mas sim de formas de movimento e de actividade física que permitam ir de encontro às características e filosofia da escola e do seu meio para uma relação mais equilibrada dos seus elementos.

Baseado no PEE e PAA da escola, bem como, a própria localização espacial da escola.
É importante indicar, para caracterizar a actividade, os objectivos que levaram à sua elaboração, a população alvo do encontro, a sua estrutura, os recursos necessários, alguns riscos aos quais estamos sujeitos e os contactos efectuados.
Esta actividade teve por objectivo uma aproximação entre pessoas de diferentes idades, de modo a promover a troca de experiências e inter-ajuda entre as várias faixas etárias.



· Mobilizar o potencial pedagógico de práticas sociais, culturais e de recurso da escola e / ou da comunidade próxima;
· Promover o reforço e iniciativas de cooperação entre as mesmas;
· Seleccionar as actividades mais adequadas e que potencializem a inter-ajuda entre os diferentes estratos etários;
· Organizar uma actividade que potencialize o meio interno e externo da comunidade escolar;
· Captar a participação e motivação dos vários participantes;
· Conseguir uma boa participação por parte do Departamento de Educação Física;
· Criar um clima de boa disposição e divertimento entre os diferentes intervenientes;
· Desenvolver a capacidade de antecipar possíveis problemas através da criação de um plano alternativo;
· Assegurar os melhores espaços disponíveis para a realização da actividade;
· Garantir uma boa coordenação da actividade com outros órgãos da escola.
A nossa população alvo consistiu em três grupos etários, sendo o primeiro um grupo de duas turmas de alunos de 1º ciclo que presentemente estão a ter aulas num espaço da escola sede (por motivo de obras), o segundo um grupo de alunos do secundário, 10º A , e por fim o grupo de idosos, de 20 pessoas de 3ª idade pertencentes ao centro de dia URPICA.

Consistiu na prática de jogos de cooperação entre alunos e idosos, promovendo a actividade física e a aproximação entre as diferentes culturas, dividido em 3 fases:
1. Realização de jogos tradicionais;
2. Apresentação de danças tradicionais;
3. Lanche e visita à escola;

Durante a primeira fase da actividade foram formadas várias equipas constituídas por elementos dos 3 escalões etários de modo efectuarem uma pequena competição entre eles. Os jogos tradicionais: corrida de sacos, o jogo da malha, o jogo das latas, o jogo dos arcos, o jogo dos lançamentos e uma Gincana na qual participarão todos os elementos da equipa. A forma de organização dos jogos foi em circuito.

A segunda fase foi dinamizada principalmente pelos professores estagiários e pelos alunos da escola de modo a transmitirem o conhecimento adquirido nas aulas de Educação Física. O principal objectivo foi ensinarem uma dança tradicional, Erva Cidreira, aos alunos mais novos e aos idosos do centro. O convívio final foi efectuado entre todos, alunos da escola, os alunos mais novos e os idosos, em que foi realizada uma visita aos espaços da escola, que terminou com um pequeno lanche.

Torneio de Voleibol

Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Anselmo de Andrade
Núcleo de Estágio de Educação Física - FMH
2008-2009
Torneio
4x4 de Voleibol

Antes

O Desporto Escolar promove nas escolas um estilo de vida saudável, uma integração social, assim como a cooperação e a sociabilização dos alunos através de um ambiente desportivo e competitivo.

Com a promoção deste torneio pretendeu-se reforçar o gosto da prática desportiva regular, um aprofundamento do conhecimento das regras e ganhar experiencias de jogos competitivos, bem como a sensibilização e compreensão da importância de factores componentes da cultura, quer na dimensão individual, quer social (fair-play, trabalho de equipa, etc.).

Este torneio destinou-se a toda comunidade discente e docente da Escola Secundária c/ 2º e 3º Ciclos Anselmo de Andrade. O número de inscritos não tem limite definido, sendo distribuídas as inscrições de acordo com os escalões (Infantil – 96/9, Iniciados – 94/5, Juvenil – 92/3 e Juniores – 91 e anteriores). Cada equipa pode incluir, se pretender, um docente da escola.


Objectivos da Actividade:

• Promover um bom clima entre os participantes, o respeito pelo fair-play e pelo espírito desportivo, promovendo também o sucesso pessoal.


• Definir junto dos alunos as implicações e benefícios da participação regular nas actividades físicas e desportivas valorizando-as do ponto de vista cultural, assim como do ponto de vista da sua contribuição para uma estilo de vida activa e saudável


• Desenvolver o gosto pela prática do Voleibol.


• Desenvolver o espírito competitivo respeitando as regras e os adversários.


• Dar a conhecer ou melhorar o conhecimento das regras do Voleibol.
  
  
  

Durante

No dia 26 de Março decorreu, entre as 14H30 e as 18H30, no pavilhão de Educação Física o 4x4 de Voleibol.
Estiveram presentes 15 equipas femininas e 22 equipas masculinas, num total de 45 jogos. As equipas era divididas por escalões e em cada escalão existiam duras séries (A e B) em que as equipas que ganhavam os primeiros jogos iam para a série A e as que perdiam iam para a B (duas finais por escalão). O número de equipas presentes por escalão foi:

• Infantis B / Iniciados femininos: 4 equipas


• Iniciados Masculinos: 7 equipas


• Juvenis Femininos: 6 equipas


• Juvenis Masculinos: 6 equipas


• Juniores Femininos: 5 equipas


• Juniores Masculinos: 9 equipas
  
  

Podemos verificar pelos dados indicados que a participação foi maioritariamente dos alunos do ensino secundário.
Um dos aspectos que decidimos que serviria como base de planificação do nosso torneio era que cada equipa realizava no mínimo dois jogos e quem perdesse esses dois jogos era excluído automaticamente.
Todos os jogos foram planeados antecipadamente de modo a que, no inicio da actividade os alunos já saberiam por que ordem iriam jogar até ao término da mesma. Em cada uma das mesas de jogo foram colocados a ordem dos jogos e todas as fichas de jogo necessárias, também por ordem de jogo.

O número de jogos ganhos por falta de comparência foi bastante reduzido (apenas 2) o que indica que a divulgação do evento decorreu de forma bastante adequada.

Temos de salientar a participação de todos os alunos presentes na organização da actividade, já que se mostraram bastante disponíveis e prestáveis. Os alunos /alunas do grupo-equipa de desporto escolar masculino e feminino de voleibol estiveram responsáveis pela arbitragem dos jogos e contribuíram para o sucesso desta actividade, tal como todos os outros presentes.

Tentámos organizar os jogos da forma mais rápida possível e estabelecendo um equilibro tendo em conta o número de equipas por escalão, para que não ocorressem muitas esperas. Por vezes não é fácil visto que estavam muitas equipas presentes e poderia ser evitável se houvesse maior equilíbrio entre escalões.

O torneio acabou por ter sucesso e por ser bastante apreciado pelos alunos. Os mesmos pediram ainda para se realizar um novo torneio no final do ano mas com formato de 6x6 (apenas para o secundário).

Depois

Parecer e reflexão do DEF

• A boa dinamização do evento tendo em conta o número de equipas inscritas,


• O enquadramento com a disciplina de E.F. envolvimento dos alunos, desde o 7º até ao 12º ano, na participação da actividade, sendo um 4x4 leccionado em todos os anos incluídos;
  
• A participação activa dos alunos, dos colegas do departamento presentes e dos estagiários já que conseguimos organizar todos os jogos previamente e, durante o torneio, apenas nos tivéssemos de preocupar com a gestão e organização das equipas.
  

É importante nunca esquecer que os torneios são efectuados para os alunos e que se deve ter em conta que o seu objectivo é jogar o máximo de tempo possível.
Pena que, nenhum representante dos órgãos de gestão da escola tivesse presente.

De reforçar que, nas equipas era permitida a participação de um professor e, devido ao facto das faltas não terem sido justificadas, não foi possivel comparecer um único docente no torneio, além dos pertencentes ao DEF. Este aspecto deveria ser reforçado já que é importante e útil, para a escola, que os professores participem nas actividades dos alunos, de modo a melhorar o relacionamento.

Poderá ser útil, para futuras actividades, sensibilizar os orgãos de gestão de modo, a que estas actividades possam ser abertas a toda a comunidade, minimizando os processos burocráticos necessários para a justificação das faltas de todos os alunos presentes.

O balanço geral da actividade é bastante positivo sendo de valorizar a sua ocorrência dentro do meio escolar, e o convivio entre todos.

Satisfeitos por, mais uma das muitas actividades desenvolvidas, com êxito.


Núcleo de estágio de parabéns.

Festival Sementes, "Corpos Relativos e Relacionais"

Completamos agora a informação veiculada há uns dias, referente ao colóquio integrado no Festival Sementes e que constitui uma parceria com a Anselmo. O tema é "Corpos relativos e relacionais" e a mesa será constituída por:

Liliane Viegas - Psicóloga Clínica, analista Bioenergética, Dança Terapeuta no Hospital Psiquiátrico de Lisboa.

Libânia Nazareth - Professora, doutoranda em Psicopedagogia na Universidade de Huelva.

Luís Miranda - Artista Plástico, professor, coordenador do ateliê de artes da Anselmo de Andrade.

Pedro Sena Nunes - Realizador, professor, coordenador de projectos artísticos transdisciplinares Vo'Arte.

José Leitão - Encenador, director da companhia Art' Imagem.
O colóquio acontecerá no Auditório do Externato Frei Luís de Sousa, sábado, 16 de Maio, às 17,30

O Poeta veio à Escola

No dia 21 de Abril, o Poeta José Fanha deslocou-se à biblioteca da nossa escola, no âmbito do projecto “ O Leitor não nasce. Faz-se...”.
José Fanha é, efectivamente, uma referência no domínio da promoção da leitura, quer em contexto das bibliotecas escolares, quer em outros espaços culturais.
Foi um privilégio usufruir da presença deste senhor do mundo das histórias e dos poemas, que encantou alunos e professores.
Na sequência da sua vinda à escola, a nossa biblioteca enriqueceu o seu espólio ao adquirir algumas das suas obras, das quais se destaca A Porta, que acaba de ser posta à venda, edição Gailivro. Citando o próprio poeta ” É daqueles textos que não tem idade aconselhável. Ou melhor, aconselho-o a todos entre os 8 e os 88 anos mas só aos que forem capazes de sonhar e voar através das palavras de uma história”.
Recomendável pois aos leitores de todas as idades, sobretudo para quem este convívio poético, se traduziu no abrir de mais uma Porta para o mundo do sonho e da evasão.

Profª. Helena Oliveira

Convite desportivo

Encontro de Gerações

Alunos 1ºciclo – nº2 de Almada
Alunos Secundário – 10ºA e 12ªF
Utentes – Centro de dia U.R.P.I.C.A.

O núcleo de estágio de Educação Física convida-o/a a estar presente na actividade que se irá realizar no dia 11 de Maio, a partir das 14H00, no pavilhão da nossa escola.

Que Actividade?

Para uma aproximação de diferentes gerações, realizar-se-á um encontro , com o objectivo de promover a prática de actividade física através de jogos de cooperação.

Organizado por:
Prof. Estagiária Ana Lapa
Prof. Estagiário Tiago Baptista

Debate

Projecto Sexualidade e Afectos
2008/09

No passado dia 29, a propósito de mais um Dia Internacional da Mulher (8 de Março), esteve presente na nossa escola a Dra. Manuela Tavares, pertencente à Direcção da UMAR (União das Mulheres Alternativa e Resposta) Doutoranda em Estudos sobre as Mulheres, área de estudos com longa tradição na comunidade anglo-saxónica mas recente em Portugal. Após uma apresentação em que resumiu a história dos movimentos de libertação feminina, das sufragistas (as primeiras mulheres a lutarem pelo direito ao voto) à polémica e julgamento das “Três Marias” das Novas Cartas Portuguesas (Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta), a oradora prestou-se à discussão sobre os “progressos” na valorização, autonomia e desempenho das mulheres na sociedade contemporânea. Desse “debate”, amplamente participado pelas turmas presentes 12º A e 12º B, releva-se a explicitação da reaccionária confusão entre feminismo e machismo. E surgiram então diversos esclarecimentos sobre outras atrocidades ainda hoje cometidas quando se fala de mulheres, do seu estatuto e performance social.

Texto enviado pela Professora Luísa Varela

O Ateliê de Artes colabora no Festival Sementes

O Festival Sementes - mostra internacional de artes para o pequeno público, organizado pelo Teatro Extremo, que vai na 14ª edição, convidou o ateliê de artes a participar num dos seminários paralelos aos espectáculos.

Este convite surge na sequência da exposição "seis cadeiras e uma mesa" que o ateliê organizou em Outubro/Novembro de 2008, na Galeria Municipal de Almada e no colóquio realizado nesse espaço a propósito da própria exposição. Traduz algum reconhecimento pelas actividades (exposições e colóquios) que temos vindo a manter com regularidade em Almada.

E como é um dos objectivos do ateliê concretizar parcerias com instituições e agentes culturais de diverso tipo, no concelho, como modo de ir abrindo a escola ao exterior e, inversamente, de trazer o "exterior" a cooperar com a escola, vamos colaborar no painel subordinado ao tema "Corpos Relativos e Relacionais", em conjunto com outros intervenientes .

O seminário realizar-se-á a 16 de Maio, sábado, no auditório do Externato Frei Luís de Sousa em Almada, pelas 17,30.

Os seminários deste festival são pagos, pois estão inseridos num conjunto de actividades diárias e incluem refeições. Mas o acordo de participação entre o ateliê e a organização do festival prevê que, particular e exclusivamente, o painel "Corpos Relativos e Relacionais" seja gratuito, permitindo que a população escolar (e quem visitar o JA" online) assista livremente.

Por isso, o ateliê convida-vos a estarem presentes no colóquio que anunciamos, se assim o entenderem e se a temática vos despertar interesse.

(Para consulta completa do programa entre aqui)

Viagem à Roménia

O texto que se segue é da autoria do Rui Patarrana, do 11º C, e narra as suas impressões da viagem que fez recentemente à Roménia, integrado num grupo de representantes da nossa escola, no âmbito do programa Comenius. No blogue Quo Vadis Homo Sapiens (está no sidebar) podes encontrar mais textos (em inglês) e imagens relacionados com esta aventura.

Rui Patarrana

Uma semana na Roménia

Parti com várias opiniões sobre a Roménia na cabeça, mas nenhuma elaborada por mim. Ia às escuras sobre o que me poderia esperar durante aquela semana. Muitos disseram-me " Não vás, aquilo é muito pobre ", outros diziam " Oh Rui aquilo é só corrupção, ainda ficas lá ". Mas nunca liguei muito, pois mesmo que fosse uma total miséria, eu queria absorver ao máximo esta experiência. E foi isso que aconteceu.

Quando cheguei ao aeroporto de Bucareste, deparei-me com uma realidade totalmente diferente da nossa, o que, devo confessar, foi um bocadinho chocante. Ao longo da viagem de autocarro até chegar a Constanta , o que se podia ver de dentro do autocarro era uma bela planície, tudo muito verde, e tudo muito rural. Por momentos pensei, " mas será que eu vou para a casa de algum agricultor? ".
Após 4 horas de viagem e muitos nervos em cima, ansioso para saber como era a família da minha “host”, a escola, tudo, reparei que estava numa cidade deveras cinzenta e com muitos carros por todo o lado.

Digo-vos que a minha família foi mesmo 5 estrelas para mim, mesmo sendo uma família que não tinha muitas posses e onde o ordenado não estica, é importante frisar que o ordenado mínimo é de 170€ e o custo de vida não foge muito do nosso.
Bem, como estava a dizer, a minha família era super simpática, fui acolhido como se fosse um filho e nunca me faltou nada. Mesmo não tendo muito dinheiro, andavam sempre com um sorriso de orelha a orelha e não era por isso que não viviam felizes, o que me encheu de orgulho porque aqui em Portugal todos dizem que vivem mal mas quando nos vemos naquela situação com muito menos e mesmo assim somos felizes, só nos da mais força ainda para continuar a viver e dar valor realmente a estas pessoas que, sim, lutam pela vida sempre com um sorriso.

Na minha opinião, muito sincera, e como tenho a sorte de já ter visitado muitos países, posso dizer que a Roménia como país não é assim muito fantástica a nível de monumentos, lojas, bares, mas o que faz com que a Roménia seja um país que de certeza irei voltar a visitar, são, sem dúvida, as pessoas, a hospitalidade.

As pessoas são mesmo espectaculares, de uma simpatia extrema, e conseguem fazer esquecer todo aquele cinzento, e vemos o país com um outro ar.

Amei de verdade ter passado esta semana na Roménia, foi uma experiência única que me fez ver algumas coisas com outros olhos, principalmente dar valor a tudo o que tenho, tanto os bens materiais, como os amigos, família, tudo mesmo.

Para além de tudo isso, foi muito bom conhecer novas pessoas, novas culturas, apreender uma nova língua e tentar evoluir com o meu inglês que está um bocado enferrujado. Mas é claro que a melhor experiência de tudo isto é conhecer novas pessoas, travar novas amizades e sobretudo passar um bom momento com os nossos novos amigos.

Isto é o que eu retiro desta experiência, que me fez crescer em muitos aspectos e, sem dúvida, quero voltar à Roménia, e se tiver a possibilidade, voltar a participar neste projecto em tudo o que possa ajudar.

Rui Patarrana, 11ºC

O grupo da nossa escola após plantar uma figueira no jardim Comenius em Constanta.

VAMOS MERGULHAR NUMA ONDA DE LEITURA (nas águas da Biblioteca)

O JA'' recebeu por e-mail a informação que a seguir publica. Trata-se de um plano de actividades a desenvolver na Anselmo entre os dias 4 e 8 do corrente mês de Maio. Ficai atentos, caríssimos leitores pois...

...VAMOS MERGULHAR NUMA ONDA DE LEITURA!

4 a 8 de Maio


Plano de actividades

- Actividades de leitura recreativa nas aulas de Português, Latim, Francês, Espanhol e Inglês

- Exposição de textos ilustrados e portefólios

- Leituras expressivas - turmas de 5º ano

- Concurso de “Sombras” (separadores para as estantes da biblioteca) – turmas de 5º ano

- Divulgação das aquisições mais recentes da biblioteca

- Feira do livro (dias 6, 7, 8 de Maio)

A queda de Berlim e o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa

No dia 8 deste mês faz 64 anos que terminou a Segunda Guerra Mundial na Europa. Um pretexto para relembrar a queda de Berlim; possivelmente o que de mais parecido existiu com o Apocalipse. Um Apocalipse ao som de Wagner, intercalado pelos gritos desesperados das mulheres violadas pelos soldados russos, todos com uma esposa, namorada ou mãe para vingar. Os Alemães tinham cometido crimes inenarráveis na União Soviética. Pagaram muito caro por isso.
Recuemos umas semanas. Primeiros dias de Abril de 1945. A capital do Reich aguarda o massacre, resignada. Todos sabem que a derrota é inevitável. Apenas os mais fanáticos dos nazis acreditam ainda. Esperam um milagre que não acontecerá. O Reich dos mil anos afunda-se em sangue e lágrimas, escassos - mas terríveis - doze anos após ter nascido. As linhas da frente estão a uns meros a 60 quilómetros. A Prússia Oriental já caiu em poder dos Russos e os Alemães sabem o que os espera. Tanto mais que o Ministério de Propaganda de Goebbels explorou ao máximo as atrocidades cometidas pelos invasores de Leste naquele território, nunca falando, obviamente, das cometidas pelo Exército Alemão - e principalmente pela SS – na União Soviética.
Em Abril de 1945 Berlim é há muito um imenso montão de escombros, devido aos constantes bombardeamentos americanos e ingleses. A morte faz parte do quotidiano e o berlinense habituou-se. Com humor negro, brinca com a situação; “seja prático, ofereça um caixão” é a piada que corre no Natal de 1944. Mas em Abril é Primavera, apesar de tudo, e os habitantes da capital alemã não sabem por quanto tempo estarão vivos. Há que aproveitar. O que resta do Jardim Zoológico está aberto e nos intervalos dos bombardeamentos aéreos, as esplanadas reabrem. Pouco há para comer mas não faltam bebidas. A Orquestra Filarmónica de Berlim interpreta o Götterdämmerung de Wagner, o grande compositor anti-semita de quem a música Hitler afirmou ter feito a sua religião. À saída, elementos da Juventude Hitleriana oferecem cápsulas de cianeto aos espectadores. E os berlinenses voltam para os restos das suas casas e caves, ainda mais deprimidos, amontoados no metro que, num exemplo de eficácia prussiana, há-de funcionar até 23 de Abril, com a cidade já sitiada e sob fogo intenso da artilharia russa.
Dia 16 de Abril. Arranca a ofensiva final soviética. É a grande corrida entre Zhukov e Koniev para ver quem chega primeiro à capital da “besta fascista” - muitos soldados soviéticos morrerão inutilmente, apenas para que o seu marechal seja o primeiro a entrar em Berlim. A 18 a frente alemã esboroa-se. É o fim. A cidade, onde se amontoam mais de 3 milhões de civis, é cercada. No dia 20 o ditador nazi faz anos e sobe ao que resta da Chancelaria para cumprimentar os últimos fiéis. Entre eles está Himmler, que o trairá uns dias depois. O responsável pelos campos de concentração onde morreram 6 milhões de pessoas julga poder negociar com os Americanos. Só tem de convencer os Judeus a esquecer a solução final. Quanto a Hitler, é uma sombra de si mesmo. O atentado de 20 de Julho de 1944 e o louco regime diário que cumpre há anos fizeram dele um farrapo humano. Recusa-se a abandonar a cidade. E de qualquer modo, fugir para onde? No Ocidente os aliados passaram o Reno e os soldados alemães rendem-se ao ritmo de 50 mil por dia. Fogem do Leste. Fogem dos Russos. Os SS, em particular, arrancam as insígnias, na esperança de esconderem as atrocidades que cometeram.
Mas há quem combata, ainda. Enquanto no seu bunker Hitler grita, esbraceja e acusa tudo e todos de traição, cá fora, rapazes da Juventude Hitleriana de doze anos, votados à tragédia desde o berço, atacam os tanques russos com armas irrisórias e com uma coragem louca. Combatem por um líder que há anos não aparece em público, por um líder que viajava pelo Reich no seu comboio especial sempre com as cortinas fechadas quando lá fora as cidades se enlutavam de dia para dia, por um líder que quando voltava a Berlim era conduzido ao seu refúgio pelas ruas menos destruídas.
Acto final da tragédia: Hitler casa-se com Eva Braun e a seguir suicidam-se ambos. Milhares de alemães seguem-lhe o exemplo. Um fenómeno que só agora começa a ser estudado. A doutrinação do povo alemã chegara a um nível tal que, para muitos, um mundo sem nazismo não era concebível. O paradigma do horror foi dado por Magda Goebbels que matou os seis filhos com veneno antes dela própria e do marido se suicidarem. Cá fora, no meio das ruínas polvilhadas de cadáveres, as feras do Jardim Zoológico, enlouquecidas, deambulam ao acaso. As últimas rajadas dos defensores são disparadas por um punhado de SS franceses, belgas e nórdicos. Talvez por saberem que para eles, traidores para com as suas pátrias, a derrota significa a morte. Por fim, tudo termina. Berlim rende-se na noite de 1 de Maio. A Alemanha a 8. Estava terminada a matança que assolou a Europa durante quase seis anos. Faltava o Japão e o terror nuclear. Soviéticos e Americanos, aliados de circunstância e vencedores absolutos, em breve virariam as costas um ao outro. A Guerra Fria estava prestes a começar.

Sobre a queda de Berlim:

Um filme - A Queda – os últimos dias de Hitler, de Oliver Hirschbiegel, 2005. (Disponível na escola).
Um livro – A Queda de Berlim, de Antony Beevor, Bertrand Editora, 2003, 551 páginas.


Orlando Lourenço

O PROJECTO DÁFNIA CONTINUA A MOTIVAR PEQUENOS E GRANDES!

Pelo sucesso alcançado no 2º Período com as turmas do 3º ano da EB1/JI1 do Pragal, os alunos do 12º Ano da nossa Escola, irão proporcionar neste 3º período, dia 6 de Maio,"uma aula aberta" agora aos meninos do 4º ano das professoras Isabel Serra e Cristina Ferreira da EB1/JI da nº 1 Almada.

O nível de satisfação atingido pelas visitas será expresso nos desenhos, composições e cartazes posteriormente expostos. Os alunos do ensino básico - 7º A, irão dar o seu contributo elaborando separadores para livros alusivos ao Projecto Daphnia que serão oferecidos aos seus colegas visitantes.

Quanto aos alunos do ensino secundário com os dados recolhidos e tratados nas suas actividades experimentais, concorreram ao concurso dinamizado pelo Visionarium nas modalidades de Poster e ao Prémio Anselmo de Andrade.

Para finalizar...

Quem adivinha?

Ninguém lhe ficou indiferente

pequenina e transparente!

Ela pula... ela salta...

O nome? É só o que falta...!

Quem sou eu?

Agora aí vão mais uns versinhos às Dáfnias

Dáfnia e o bater do seu coração

aos alunos deu motivação!

Na escola algo mudou...

é notório!

até um sala banal virou laboratório!

Dáfnia e seu transparente coração

ocasionou momentos de reflexão!

Dáfnia e o seu coração transparente

não deixou ninguém indiferente!

A escola colaborou

e o projecto dáfnia avançou!

Neste ano... dáfnia esteve presente

No próximo... não estará ausente!

Dáfnia, um modelo de eleição

aos alunos causou admiração!

A minha profissão é de modelo

e pela ciência continuarei a sê-lo!

Textos enviados pela equipa coordenadora do Projecto Daphnia na Anselmo

Prémio Anselmo completo (Artes Plásticas)

Com a publicação desta sequência de imagens o JA'' dá por completa a apresentação dos trabalhos a concurso ao Prémio Anselmo 2009 na vertente de Artes Plásticas. O Júri já reuniu e decidiu quais os trabalhos premiados. A decisão do Júri será tornada pública em sessão a agendar muito brevemente. Na próxima 2ª feira, dia 4 de Maio, a exposição será desmontada.