Luísa Figueiredo, investigadora do Instituto de Medicina Molecular recebeu o Prémio Criostaminal 2010 pelo trabalho que desenvolve sobre a doença do sono.
Trata-se de uma doença que afecta em África 30000 pessoas por ano. É provocada por um parasita, Trypanosoma brucei, transmitido através da picada da mosca do tsé-tsé que só existe em África.
O trabalho incide na investigação sobre o modo como o parasita foge às estratégias do sistema imunitário que nos deveria proteger. O parasita vive no sangue dos indivíduos infectados e é capaz de “mudar de casaco” (revestimento proteico) e enganar assim o sistema imunitário.
O grupo de investigação de Luísa Figueiredo pretende conhecer o modo de funcionamento do parasita, estudar a frequência com que o parasita muda de capa e se, num dado momento, o parasita consegue ter duas capas em simultâneo. O objectivo é a descoberta de novos e mais eficientes tratamentos.
notícia enviada pela Professora Emiltina Matos
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