terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A propósito da comemoração dos 150 anos da publicação da obra “A origem das espécies”, de Charles Darwin…





Chimpanzés e seres humanos partilham 99 por cento do seu património genético.
Surpreendido(a)?

Em 2002, uma equipa de cientistas comparou a actividade dos genes, nomeadamente no cérebro, fígado e sangue de chimpanzés e humanos, estabelecendo que os tecidos de ambos eram muito semelhantes, mas que o cérebro humano apresentava cinco vezes mais actividade genética que o do macaco.

Os chimpanzés estão mais próximos dos humanos do que qualquer outro primata. Pensa-se que os dois deverão ter partilhado um parente ancestral há cerca de cinco a sete milhões de anos, apesar de não se saber muito bem qual terá sido o aspecto desse antigo primata comum.
A partir daí, os dois evoluíram separadamente e os humanos desenvolveram um cérebro de dimensão duas vezes superior à dos chimpanzés.

A comparação dos genomas do homem e do chimpanzé sugere que a fala humana resultou de uma divergência genética que afectou a audição, o que não aconteceu com o chimpanzé. Este estudo comparativo do património genético do homem e do chimpanzé, mostra que certos processos, como a audição e o olfacto, evoluíram mais rapidamente nos seres humanos, segundo trabalhos publicados pela revista Science em 2003.

Foi recentemente publicado um estudo na Proceedings of the National Academy of Sciences» e citado pelo «Science Daily» que tenta explicar porque é que um chimpanzé não é um humano, apesar da significativa partilha de genes entre ambos.

A diferença cognitiva entre um humano e um chimpanzé não está nos seus genes mas sim em como se servem deles. Na verdade, as espécies geram proteínas que funcionam de forma muito diferente e que contribuem para criar um cérebro mais activo e melhor interligado nos humanos.Já se sabia que os genes, por si só, não podem explicar as diferenças entre as duas espécies. Este estudo revela que as grandes diferenças na actividade genética dos seres humanos e dos chimpanzés, afectando aproximadamente 1000 genes, está ligada à acção de 90 factores de transcrição.

Os factores de transcrição são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA para promover ou reprimir a actividade de vários genes. Isso permite a determinados órgãos ou tecidos responder rapidamente a uma mudança ambiental ou a uma necessidade interna.

Foram feitas análises ao tecido extraído do cérebro de seis humanos e de cinco chimpanzés. Concluiu-se que os factores de transcrição são produzidos com os mesmos genes mas a sua aplicação é, de facto, diferente.
A acção destas proteínas agrupa-se em dois módulos.
A acção conjunta dos factores nos humanos faz com que ambos os módulos estejam mais activos nestes do que nos chimpanzés.
Os resultados podem explicar a origem molecular de diferenças cerebrais entre as duas espécies.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37790&op=all

Vê o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=a8yqQcsZ0O8
Mais de 98% de nosso código genético é idêntico ao de um chimpanzé(nosso parente mais próximo). Esses menos de 2% é o que difere entre ficar explorar um cupinzeiro e explorar o universo. Na parte 1, 2 e 3 veja alguns testes mostrando as semelhanças e diferenças que temos com os símios, e comece a entender o que na verdade nos difere deles, teste como "memória", "bondade", "cooperação", "resolução de problemas","alto-reconhecimento" entre outros. Nas partes 4 e 5 entenda como provavelmente ocorreu essa separação, em que momento da historia isso deve ter ocorrido, o que mudou entre nossas características e o que levou a essas mudanças."Quem disse que precisamos crer que somos a imagem e semelhança de um criador cósmico para nos sentirmos especiais?"Wellton Araujo Pinto
Category: Science & Technology
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Pofessora Emiltina Matos

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