Em Idanha-a-Nova, Castelo Branco, e sob a Lua Cheia de agosto, decorre o evento de oito dias “Boom Festival”. O “Boom” (como dizem os conhecidos do evento) é, neste momento, o festival mais sustentável e “verde” na Europa. Atrai milhares de pessoas de todo o mundo (a sua última edição em 2010 contou com cerca de 30 mil participantes de mais de 50 países) para um evento intercultural, onde se celebra a paz e a arte como cultura.
O Boom teve início como festival de música eletrónica em 1997. Após a sua edição de 1998, foi decidido que deveria decorrer bienalmente. Como um foco de movimentos fora da cultura mainstream, o Boom cresceu em tamanho e conceito, tornando-se o evento gigante amigo do ambiente que é hoje. O evento foi galardoado em 2008 e 2010 com o Greener Festival Award e em 2010 como Green’n’Clean Festival of the Year. As suas casas de banho secas (não é utilizada água na sua manutenção) evitam o desperdício de milhares de litros de água e, o festival possui a sua própria estação de tratamento de águas cinzentas dos duches e restaurantes de todo o recinto, reciclando 100% da água utilizada. O Boom também produz a sua própria energia foto voltaica através de painéis solares e da recolha e óleo vegetal usado no concelho de Idanha-a-Nova para utilização dos geradores e carrinhas do evento. O Boom foi reconhecido pela ONU, sendo convidado a integrar-se no GO-Group (projeto de operações ambientais de consciencialização do grande público através da música e da cultura). É também, portanto, um festival de educação de massas – existe uma abundância de informação e palestras espalhadas por todo o evento sobre as soluções para os maiores problemas da humanidade, como a proteção do planeta e as alternativas aos recursos fósseis, mas também ao crescimento espiritual e a cooperação como seres humanos. É este o espírito que se vive no Boom, uma realidade alternativa, onde se pode desfrutar de uma refeição vegetariana preparada no local com produtos locais (as bebidas são orgânicas e não existem refrigerantes químicos à venda dentro do recinto), tomar banho na barragem do festival, assistir a palestras, cinema ou teatro, aprender ou usufruir de uma área de massagens e terapias holísticas com médicos e terapeutas especializados, assistir a exposições de arte que estão espalhadas por todo o festival, aprender agricultura biológica e bioconstrução...a oferta é infinita.
O Boom tem sido uma mais-valia para o concelho, já tendo rendido mais de 3 milhões ao comércio local. Este ano o festival avança com mais um projeto em que todas as bebidas serão também de produção local, como a cerveja, apoiando ainda o conceito de “pensa globalmente, atua localmente”.
A edição de 2012 como celebra a cultura Maia, os habitantes do México / Guatemala têm entrada gratuita no evento. Também é possível candidatar-se como voluntário no festival e obter bilhetes gratuitos, ou candidatar-se através de um contributo artístico para o evento. O Boom Festival é, sem dúvida, um dos melhores exemplos de cooperação humana e de como é possível melhorar o mundo em que vivemos.
O Boom teve início como festival de música eletrónica em 1997. Após a sua edição de 1998, foi decidido que deveria decorrer bienalmente. Como um foco de movimentos fora da cultura mainstream, o Boom cresceu em tamanho e conceito, tornando-se o evento gigante amigo do ambiente que é hoje. O evento foi galardoado em 2008 e 2010 com o Greener Festival Award e em 2010 como Green’n’Clean Festival of the Year. As suas casas de banho secas (não é utilizada água na sua manutenção) evitam o desperdício de milhares de litros de água e, o festival possui a sua própria estação de tratamento de águas cinzentas dos duches e restaurantes de todo o recinto, reciclando 100% da água utilizada. O Boom também produz a sua própria energia foto voltaica através de painéis solares e da recolha e óleo vegetal usado no concelho de Idanha-a-Nova para utilização dos geradores e carrinhas do evento. O Boom foi reconhecido pela ONU, sendo convidado a integrar-se no GO-Group (projeto de operações ambientais de consciencialização do grande público através da música e da cultura). É também, portanto, um festival de educação de massas – existe uma abundância de informação e palestras espalhadas por todo o evento sobre as soluções para os maiores problemas da humanidade, como a proteção do planeta e as alternativas aos recursos fósseis, mas também ao crescimento espiritual e a cooperação como seres humanos. É este o espírito que se vive no Boom, uma realidade alternativa, onde se pode desfrutar de uma refeição vegetariana preparada no local com produtos locais (as bebidas são orgânicas e não existem refrigerantes químicos à venda dentro do recinto), tomar banho na barragem do festival, assistir a palestras, cinema ou teatro, aprender ou usufruir de uma área de massagens e terapias holísticas com médicos e terapeutas especializados, assistir a exposições de arte que estão espalhadas por todo o festival, aprender agricultura biológica e bioconstrução...a oferta é infinita.
O Boom tem sido uma mais-valia para o concelho, já tendo rendido mais de 3 milhões ao comércio local. Este ano o festival avança com mais um projeto em que todas as bebidas serão também de produção local, como a cerveja, apoiando ainda o conceito de “pensa globalmente, atua localmente”.
A edição de 2012 como celebra a cultura Maia, os habitantes do México / Guatemala têm entrada gratuita no evento. Também é possível candidatar-se como voluntário no festival e obter bilhetes gratuitos, ou candidatar-se através de um contributo artístico para o evento. O Boom Festival é, sem dúvida, um dos melhores exemplos de cooperação humana e de como é possível melhorar o mundo em que vivemos.
Para mais infomações: http://www.boomfestival.org
Solange Pires
(adulta do CNO certificada no nível secundário através do processo RVCC)
texto escrito segundo as normas do Acordo Ortográfico
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