sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O lado oculto da Fotografia

Carregar no botão é fácil. Nunca a produção de imagens foi tão acessível. As máquinas fotográficas embarateceram e qualquer telemóvel é capaz de as substituir. Com a net e as redes sociais as imagens circulam permanentemente renovando-se instantaneamente.
Mas, de vez em quando, deparamos com fotos que surpreendem pela qualidade e rigor técnico, com uma gama de cores ou de cinzentos "espantosa", com uma definição "espetacular", com uma luz que "é demais", com pontos de vista e enquadramentos "brutais".

Isto implica um domínio técnico apurado dos artefatos que utilizamos e um conhecimento e controle dos meios de apresentação e difusão das imagens, seja pelos meios informáticos, seja pela vídeoprojeção, seja pela tradicional impressão em papel.


Hoje, na Casa Rural, este mundo mais especializado foi introduzido aos alunos de artes do 11º e 12º anos. Numa aula especial de Oficina MultimédiaB, convidou-se Paulo Nunes, fotógrafo e professor na EPED, onde leciona Photoshop, Flash e Dreamweaver no curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos a expor as especificidades da gestão de cor em processos de impressão.


Fundamentalmente, foi-nos dado a ver que a fotografia digital que ambiciona ultrapassar o consumo imediato e banalizado obriga a um trabalho de controle e afinação através de ferramentas e programas informáticos, para que os resultados finais correspondam ao que o fotógrafo pretendeu e imaginou no ato da tomada de vistas. De outro modo, a concretização das imagens sujeita-se a processos aleatórios cujos resultados desiludem com frequência. Outro dos tópicos abordados prende-se com a durabilidade das impressões, que pode variar de alguns anos a séculos e à possibilidade de se utilizarem outros suportes diferentes do papel habitual que encontramos nas (poucas) lojas de fotografia que encontramos nas redondezas.

a redação

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