sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Peditório a favor da ABRAÇO


Nos dias 2 e 3 de Dezembro, decorrerá na escola o peditório
a favor da Associação ABRAÇO.
ABRAÇO é uma Instituição Particular de Solidariedade Social.
Organização não governamental sem fins lucrativos de prestação de serviços na área da SIDA.


Os objectivos da Associação são:

  • Apoio a pessoas afectadas pelo VIH/SIDA;
  • Apoio, treino e formação de trabalhadores e técnicos de saúde envolvidos com o VIH;
  • Prevenção da infecção, dirigida à população em geral e, especialmente, aos jovens, utilizadores de droga, trabalhadores do sexo, mulheres, gays, transexuais e reclusos;
  • Luta contra a discriminação e defesa dos direitos das pessoas infectadas.

São boas e muitas as causas em questão.
ABRACE ESTA CAUSA!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Feira do Livro


Entre os dias 22 e 30 deste mês de Novembro
decorre na Biblioteca da Anselmo a já tradicional Feira do Livro
onde encontras uma grande variedade de títulos a preços especiais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma espécie de Arqueologia

Está patente, desde 18 de Novembro, na Escola Secundária Anselmo de Andrade uma exposição que tem como objectivo dar a conhecer alguns dos trabalhos realizados pelos alunos. Com o tema “Arte em espólio” estão presentes objectos de grande valor patrimonial elaborados em várias técnicas e nas diferentes disciplinas da área de expressão artística ao longo dos anos. Uns elaborados no âmbito das oficinas de Educação Tecnológica, existentes nos currículos do ensino básico, de planos educativos existentes antes de 1990 e outros realizados no actual currículo.

Fica aqui um agradecimento muito especial aos professores das disciplinas onde foram criados os objectos em exposição: Mestre Sabino Vieira , Teresa Cameira, Lídia Simões, Luis Miranda e Rui Silvares.

As responsáveis pelo projecto

Cristina Coelho e Dora Ponte

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os Jovens devem interessar-se pela Política?


Neste ensaio será abordado o problema de saber se os jovens devem ou não interessar-se pela política. A posição que defendo é a de que estes devem interessar-se.

Dado que vivemos em regime democrático e que os jovens pouco se interessam pela política, é necessário avaliar se de facto os jovens devem interessar-se pela política e em que medida devem fazê-lo. Os jovens são, como a restante população, uma parte integrante da construção da nossa democracia e devem, por isso, ser alvo da devida atenção.

Poderemos ver este problema de dois modos, no geral. O primeiro, a posição defendida, é a de que os jovens devem interessar-se pela política porque estes têm o dever civil de participar nela e porque daí podem retirar imensas vantagens para si e para a comunidade. A segunda, contrária, é a de que os jovens não devem interessar-se pela política por esta ser maçadora, difícil de entender, pouco credível e envolver uma maturidade de que os jovens não dispõem.

Defendo que os jovens devem interessar-se pela política, porque estes, enquanto cidadãos, têm o dever de fazer o seu contributo para a consolidação da democracia, pela prestação do seu voto e opinião. Dado que os jovens, assim como todas as restantes pessoas, querem ver satisfeito o seu desejo por uma sociedade justa e equitativa, devem fazer a sua parte e participar, civicamente, na política. Para além do interesse e participação na política ser um dever cívico e uma das poucas formas de contribuir para a construção de uma sociedade melhor numa democracia como a nossa, estes podem também conduzir à obtenção de diversas competências, tais como a liderança, a solidariedade, a iniciativa, a responsabilidade ou a tolerância, vitais para a edificação do jovem enquanto indivíduo.

Como objecção, poder-se-ia dizer que os jovens não são “cidadãos” na mesma medida que a população mais velha, não tendo, por exemplo, o direito de voto. No entanto, os jovens possuem a racionalidade e o desejo suficientes para contribuírem para a política e podem ainda julgar e avaliar como a restante população., dando os seus pareceres.

A tese oposta à defendida sustenta que os jovens não devem interessar-se pela política. A política é um campo enfadonho, pouco compreensível e excessivamente formalizado para que os jovens possam interessar-se por ela. Também a falta de confiança no sistema político e a imagem denegrida dos políticos exerce o seu contributo ao desinteresse pela política. A isto tudo soma-se que os jovens não possuem maturidade suficiente para avaliarem criticamente a política e o que a ela está subjacente. Respondendo a esta posição, digo que, apesar da política não ser sempre interessante e lhe faltar o carácter apelativo, e que esta pode de facto ser de difícil compreensão, estes problemas são contornáveis e não dificilmente superáveis, dando aos jovens as ferramentas necessária para uma compreensão plena da esfera política. Quanto à falta de confiança na política, os jovens teriam certamente mais confiança nela se tomassem parte na sua construção, pelo que este é outro problema transponível que não injustifica o interesse. Já quanto à imaturidade juvenil, afirmo ser falsa a afirmação de que os jovens são “demasiado novos” para a política, pois estes possuem a capacidade de avaliação crítica necessária para formular uma opinião e fazer escolhas relativamente à política.

Em síntese, o problema do interesse dos jovens pela política merece a nossa atenção e defendo que os jovens se devem interessar por ela, pois é seu dever cívico, enquanto cidadãos, e proporciona variadíssimos benefícios para o enriquecimento das suas capacidades.

Nota: para enquadramento e reflexão da problemática foi pesquisado o documento “Os Jovens e a Política” do CESOP de Janeiro de 2008, UCP, a que se seguiu debate-turma em formato de Parlamento dos Jovens.


André Carvalho, 11º A Outubro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

A SIDA ainda não tem cura, mas previne-se!

Integrada no projecto "Educação para a Saúde" e no plano de Educação Sexual do 12ºD, realizou-se uma acção de esclarecimento sobre as consequências da infecção pelos vírus HIV e seus modos de prevenção, orientada pela drª Fátima Lampreia, médica do hospital de S. José e especialista na área da SIDA. Foi na Casa Rural, 5ª feira passada.


Na sua apresentação fez o historial da doença, aparentemente surgida no início dos anos 80 provocada por um vírus de origem indefinida, que no início infectou grupos definidos (homossexuais, hemofílicos, haitianos e toxicodependentes), mas que se foi propagando à população em geral. Referiram-se as características e sintomas do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e das infecções oportunistas associadas, que encontram campo de desenvolvimento nos organismos cujas defesas estão fragilizadas pelo vírus, podendo ser fatais.



Referiram-se comportamentos de risco que podem sujeitar os indivíduos à infecção do vírus HIV e procedimentos que permitam evitar a sua transmissão.



No final foram colocadas dúvidas e questões sobre os meios e veículos transmissores e cuidados a ter nas relações interpessoais , nomeadamente nos eventos de socialização dos jovens.
Neste aspecto parece que eles estão conscientes das características do fenómeno, dos perigos de práticas de risco e de modos correctos para agir em defesa da sua saúde. O que parece, também, é que os jovens têm dificuldade em introduzir comportamentos controlados nas suas dinâmicas próprias quando se encontram em grupo.



Como conclusão e uma vez que os métodos profilácticos e de tratamento têm evoluído, a infecção já não é tão mortal se os indivíduos portadores do vírus adoptarem uma conduta disciplinada no seu tratamento.
É preferível, no entanto, adoptarem essa tipo de conduta prevenindo a transmissão viral.


LM

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O exame contra-ataca


Segundo o jornal Público "A disciplina de Filosofia deverá voltar a integrar, já no próximo ano lectivo, o lote de exames obrigatórios para a conclusão do ensino secundário. Esta foi a garantia que o Ministério da Educação deu à Sociedade Portuguesa de Filosofia (...)" (ler tudo aqui)
Como preparação para este inesperado regresso o Ministério propôs às escolas secundárias a realização de um teste intermédio de Filosofia no próximo mês de Fevereiro de 2011.

Este teste é facultativo e, segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Filosofia, Ricardo Santos, pelo menos um terço das 600 escolas secundárias inscreveu-se para o realizar. O JA'' pode informar que a Anselmo de Andrade não se encontra entre essas escolas porque se considerou não ser oportuna a realização desse teste intermédio, tendo em conta a planificação das actividades lectivas para 2010/2011.
Em 2007 acabou o exame, em 2011 o exame regressa. Terá vindo para ficar? Qual a justificação para este regresso do exame de Filosofia? Certamente alguém poderá dar resposta a estas questões mas, tal como em tantas outras situações ao longo dos anos, fica a sensação de que o Ministério navega à vista e há decisões que são tomadas de ânimo tão leve, tão leve, que ficam a pairar no ar, sujeitas aos caprichos do vento ou da mais suave das aragens.

O Ministério da Educação mudou de ministra. Que mais mudou no Ministério?

RS

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Participação do CNO na Mostra Interactiva de Formação, Emprego e Empreendedorismo


Nos dias 12 e 13 de Novembro realizou-se, na Escola Secundária de Cacilhas, uma Mostra Interactiva de Formação, Emprego e Empreendedorismo. Esta iniciativa inseriu-se nas actividades realizadas no âmbito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social.

O Centro Novas Oportunidades Anselmo de Andrade esteve presente, associando-se à iniciativa. Um dos objectivos foi dar visibilidade ao empreendedorismo e à criatividade de alguns adultos já certificados pelo nosso Centro, que tiveram oportunidade de expor os seus trabalhos. Procurou-se também divulgar as actividades do CNO, bem como as ofertas formativas da escola.

A equipa do CNO

terça-feira, 16 de novembro de 2010

VIH/SIDA


A infecção VIH/SIDA e os jovens
sessão de sensibilização e esclarecimento
com a
Dra. Fátima Lampreia
18 de Novembro às 10h 20m
na
Casa Rural
turmas 11ºE e 12ºD
sessão aberta a todos os interessados



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

V's


imagem: instalação de Antony Gormley


Vejo aquele véu, vulto, num vago e verdejante campo cheio de veados.
Vislumbro agora velas de um veleiro velho caindo no vazio. Velas, velas de um vermelho transparente como vidro.
Maldita veia de vingança vaidosa, velhaca mas... vagorosa como a vida. “Vampiros” vagueiam vertendo o sangue dos valentes e dos verdadeiros.
Tudo perde o seu valor e vitórias do passado. Procuro nisto tudo algum valor, alguma vantagem mas tudo em vão. Apenas vejo... vapor e...sinto o vento e... oiço o Verbo. Para quê verbalizar se caímos na vergonha?
Podemos verificar que este facto é verídico. É o fim, da ainda virgem, Verdade.


Fernando Tomáz

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gabinete do Aluno (horários)


O Gabinete do Aluno funciona no r/c da Casa Rural e destina-se a atender jovens, individualmente ou em grupo.
Os professores presentes estão disponíveis para vos

ouvir,
esclarecer,
informar,
apoiar,
encaminhar.

Às 5ª feiras, alternadamente no período da manhã e da tarde, poderemos ainda contar com a colaboração das enfermeiras da Saúde Escolar, Emília Diogo e Teresa Figueira.
Não fiques na dúvida!

Segundas 16h05-16h55 Profª Isabel Marques
Terças
12h00-12h45 Prof. Pedro Alvarez


Quartas 12h00-13h30 Profª Emiltina Matos
Quintas
12h00-12h45 Profª Luisa Varela


Sextas 15h25-16h05 Profª Ana Morais
Sextas
16h05- 16h55 ProfªTeresa Rafael


A Srª enfermeira Emília Diogo estará no Gabinete do Aluno às 5ª feiras, alternadamente nos períodos da manhã e da tarde, nas seguintes datas:


18 Novembro 15h30/16h30;
25 Novembro 10h20/11h20;
2 Dezembro 10h20/11h20;
9 Dezembro 15h20/16h20;
16 Dezembro 10h20/11h20.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O prémio do hino pós-moderno

Eva Nave, aluna do 12º ano de artes, ganhou o prémio da categoria B do concurso de Banda Desenhada do Festival da Amadora. Pela 2ª vez consecutiva, saliente-se!

as quatro pranchas da história

O argumento junta uma uma visão meio ingénua e desconexa dos obsoletos versos do Hino Nacional com a prática popularucha dos média, que tritura os conteúdos para os adaptar ao gosto dos públicos (definidos pela estatística), originando produtos uniformizados em que o "estilo" da narrativa se banaliza em estereótipos. A Eva consegue um olhar irónico e corrosivo sobre a actualidade das comemorações do centenário da República. A sua inclusão, como personagem, na narrativa acentua mais ainda a risibilidade da situação pelo desfasamento entre a perspectiva autoelogiativa das instituições de poder e os cidadãos comuns, nomeadamente os jovens, que encontram pouco sentido nessas comemorações.

Damos-lhe os parabéns!

Um crítico muito atento, rapinando as imagens...

L. Miranda