sábado, 20 de novembro de 2010

A SIDA ainda não tem cura, mas previne-se!

Integrada no projecto "Educação para a Saúde" e no plano de Educação Sexual do 12ºD, realizou-se uma acção de esclarecimento sobre as consequências da infecção pelos vírus HIV e seus modos de prevenção, orientada pela drª Fátima Lampreia, médica do hospital de S. José e especialista na área da SIDA. Foi na Casa Rural, 5ª feira passada.


Na sua apresentação fez o historial da doença, aparentemente surgida no início dos anos 80 provocada por um vírus de origem indefinida, que no início infectou grupos definidos (homossexuais, hemofílicos, haitianos e toxicodependentes), mas que se foi propagando à população em geral. Referiram-se as características e sintomas do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e das infecções oportunistas associadas, que encontram campo de desenvolvimento nos organismos cujas defesas estão fragilizadas pelo vírus, podendo ser fatais.



Referiram-se comportamentos de risco que podem sujeitar os indivíduos à infecção do vírus HIV e procedimentos que permitam evitar a sua transmissão.



No final foram colocadas dúvidas e questões sobre os meios e veículos transmissores e cuidados a ter nas relações interpessoais , nomeadamente nos eventos de socialização dos jovens.
Neste aspecto parece que eles estão conscientes das características do fenómeno, dos perigos de práticas de risco e de modos correctos para agir em defesa da sua saúde. O que parece, também, é que os jovens têm dificuldade em introduzir comportamentos controlados nas suas dinâmicas próprias quando se encontram em grupo.



Como conclusão e uma vez que os métodos profilácticos e de tratamento têm evoluído, a infecção já não é tão mortal se os indivíduos portadores do vírus adoptarem uma conduta disciplinada no seu tratamento.
É preferível, no entanto, adoptarem essa tipo de conduta prevenindo a transmissão viral.


LM

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