"Acontece com os livros o mesmo que acontece com os homens,
um pequeno grupo desempenha um grande papel"
Voltaire
O livro é uma arte preciosa contudo muito
esquecida pelas comunidades de hoje, apesar da sua importância para a sociedade
e para a formação educacional do indivíduo.
Ler incentiva a criatividade e desenvolve o
pensamento, também influência o nosso estilo de vida. Embora o livro seja uma
fonte de conhecimento única e, muitas vezes, verdadeira, acaba sempre por ser
substituída pelas tecnologias de hoje, mas jamais será destruída, pois sem
livros não há internet nem outras fontes de informação.
É importante que os livros não sejam mais
uma moda que passou, pois conduzem a um estilo de vida saudável, e para
combater o seu desuso todos temos de ler pelo menos um livro na vida para nosso
bem e da nossa pátria a língua portuguesa, pois ler é também uma forma de
exercitar o cérebro.
Os verdadeiros analfabetos são os que
aprenderam a ler e não leem, porque não dão uso ao seu pensamento, logo não
conseguem desenvolver uma sociedade melhor, nem conseguem interpretar o mundo
que os rodeia. Portanto os livros estão a ser cada vez mais necessários, e
menos usados pela nossa sociedade atual. Não podemos ficar estagnados, pois
temos de dar uso aos nossos livros para amplificar os nossos conhecimentos.
Ler é também uma ótima de sonhar, dado que
um livro conta uma história que nos faz olvidar a realidade, e há quem diga que
o paraíso seja uma espécie de livraria…
Filipe Pinto,10º A, nº8
O
livro -aliado do progresso e da literacia
Desde que existem, os livros estabeleceram
uma relação de proximidade com a sociedade e com o progresso.
De Copérnico a Galileu com a teoria
heliocêntrica, passando pelas influências ideológicas do britânico John Locke
nos ideais de Voltaire, reconhecido iluminista francês, recordando as
encíclicas dos Papas João Paulo II, Bento XVI e, recentemente, de Francisco e
terminando a lembrar os ideais de Martin Luther King, verificaram-se grandes
contributos para o progresso da sociedade. E isto graças a quem? Ao livro, em
grande parte, que contribuiu para a melhoria das capacidades intelectuais de
cada um.
John Locke, defensor do liberalismo,
escreveu A Carta da Tolerância, onde
criticou a intolerância resultante da confusão entre as sociedades civil e
religiosa. Defendia que se deveria estabelecer um caminho que abrisse as portas
para a laicização dos estados, isto é, a permissão da prática de qualquer
religião.
Estes ideais influenciaram Voltaire que foi
mais além do que Locke. Foi Voltaire que defendeu o livre comércio; criticou a
vida de luxo dos monarcas absolutos e os privilégios do clero e da nobreza;
favoreceu a implementação da tolerância religiosa em França.
Copérnico,
condenado à morte pela sua teoria revolucionária, defendeu que o Sol estava no
centro do Sistema Solar e que os planetas giravam em seu redor. Esta teoria foi
defendida por Galileu, destronando a teoria geocêntrica de Ptolomeu que era bem
aceite por todos, pois era considerado o expoente da perfeição humana.
Os Papas referidos ao escreverem as suas
encíclicas, condenaram atitudes desumanas, contribuindo para a alteração da
mentalidade humana. Assim fez Martin Luther King, lutando por uma América que
garantisse as mesmas oportunidades para cidadãos brancos e negros.
Desta forma, o livro prende-se à literacia,
porque permite desenvolver valores e promover a democracia, a diversidade
cultural e a defesa dos direitos humanos.
Ruben Peres, 10ºB, Nº 22
Disciplina de
Português, professora Maria José Januário
Sem comentários:
Enviar um comentário