terça-feira, 29 de outubro de 2013

Palestra polar

   
No passado dia 3 de Outubro, decorreu na Casa Rural da nossa escola uma palestra sobre a Semana Polar que contou com a presença de uma bióloga marinha que estuda cefalópodes (lulas, polvos, …) e mictofídeos (pequenos peixes que habitam nas regiões polares), a Dr.ª Sílvia Lourenço e com as turmas A e B do 10.º ano.                                                      
A bióloga começou por apresentar um PowerPoint sobre as principais características do Árctico e da Antárctida.  As regiões polares são áreas de climas extremos e são consideradas laboratórios naturais, onde os seres vivos que as habitam estão habituados a condições de vida extremas.       
No Inverno, a área do Árctico fica coberta por gelo, com temperaturas a rondar os -60ºC. Os animaisemblemáticos que o habitam são ursos polares, focas, renas e bois-almiscarados. A vegetação predominante no Árctico é a tundra que se observa apenas no Verão. É rica em gás natural e petróleo. A camada de gelo permanente do Árctico está a diminuir drasticamente, uma vez que o aquecimento global provocado pelas actividades poluentes (queima de combustíveis fósseis, a emissão de dióxido de carbono pelos tubos de escape e pelas fábricas, …) contribui para a alterar. A Antárctida encontra-se coberta de gelo durante todo o ano, apresenta temperaturas a rondar os -65ºC e não é habitada por animais terrestres. As alterações verificadas nas regiões polares afectam o clima das regiões temperadas e o clima que é controlado pela circulação oceânica controlada pelas massas de água provenientes dos pólos. Estas alterações têm um grande impacto na vida das populações que vivem nos pólos e na libertação de metano para a atmosfera e favorecem também a erosão costeira que afecta as populações litorais.                                            
A bióloga estuda a idade dos cefalópodes e dos mictofídeos através dos otólitos (estruturas ósseas localizadas no cérebro dos peixes e cuja função está associada ao ouvido e ao equilíbrio e seu crescimento. Para tal, é necessário pescar estes organismos.        

De seguida, foi feita uma reinterpretação do célebre concurso Quem Quer ser Milionário, onde as turmas presentes acabaram por empatar.   No final,  respondeu a diversas questões colocadas pelos alunos. Afirmou que as espécies mais interessantes na sua opinião são aquelas que estuda. Disse também que para se ser um bom cientista, é necessário saber-se de tudo um pouco (falar inglês, entender de matemática e informática, tanto como de ciências). O seu conselho foi o seguinte: estudar muito; gostar de ciência e ser curioso.  A bióloga nunca foi à Antárctida e o maior obstáculo à investigação das regiões polares é o financiamento. O frio não afecta os investigadores, pois andam bem agasalhados.    

               
                                                                                               
 Ao  terminar, a bióloga recebeu as congratulações pelos delegados das duas turmas e imensos aplausos!
André Barradas n.º 4 e Ruben Peres n.º 22-  turma 10ºB                                      

Sem comentários: