É assim que começa uma notícia que saiu ontem no jornal Público (ler aqui) e que poderá ser do teu interesse, caro leitor. A referida notícia revela que "Segundo a DGS, entre Abril e 31 de Agosto foram emitidos 199.102 cheques para tratamentos dentários de menores nascidos em 2002, 1999 e 1996. Até ao final do mês passado, tinham sido utilizados apenas 86.672. O prazo de validade terminava a 30 de Agosto, mas foi prolongado até ao final de Outubro, uma vez que muitos cheques só foram distribuídos no final do ano lectivo ou mesmo já em férias, explica Rui Calado, um dos responsáveis na DGS pelo plano." Nota que ficaram por utilizar 112.430 cheques!!! Falta de informação? Talvez...
É por isso que o JA'' chama a atenção para o facto de que "Até Dezembro, serão emitidos cheques para os que nasceram em 2002, 1999 e 1996. Excluindo os que frequentam o ensino particular, são cerca de 250 mil menores, quase cinco vezes mais dos que foram abrangidos, em 2008, pelo anterior plano de saúde oral(...)"
Consultando o Portal do Cidadão ficamos a saber que "As novas regras do Ministério da Saúde que regulam a Saúde Oral e os cheques-dentista para grávidas, idosos e menores de 16 anos foram publicadas em Diário da República e entram em vigor a partir de 25 de Março" (clicar aqui para recolher a informação referida).
Tal como tantos outros programas altamente meritórios nos mais variados campos postos à disposição da população portuguesa (da saúde à da cultura, do bem-estar ao desporto, vá-se lá saber que mais) , este Plano de Saúde Oral parece não ter divulgação suficiente uma vez que a sua implementação está longe de ser total. Ainda segundo a referida notícia do Público "Um estudo da DGS dá conta de que, com muito menos utentes abrangidos, a percentagem de crianças com cárie aos seis anos passou de 67 por cento em 2000 para 49 por cento em 2005." É uma questão de saúde pública!
RS
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